CATI oferece a estudantes vagas de estágio no Estado de São Paulo

Divulgado em 17/01/2018 - 19:38 por Porto Ferreira Hoje

Com o início do ano letivo nas universidades, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo, informa que está com vagas abertas para estudantes que desejam estagiar no órgão. Ao todo, a CATI possui convênio com 16 universidades, entre públicas e privadas, para estudantes de cursos de bacharelado e tecnológicos, ambos de nível superior, em áreas correlatas àquelas na qual a CATI atua.

Os estágios na CATI são concedidos mediante convênio formalizado com a instituição de ensino à qual o aluno pertence. Os interessados devem cursar: agronomia, medicina veterinária, engenharia ambiental, zootecnia, tecnologia em agronegócios, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em produção sucroalcooleira, tecnologia em aquicultura, engenharia agronômica ou engenharia florestal.

De acordo com Márcia Moraes, da equipe de Assistência Técnica de Convênios e uma das responsáveis pela formalização dos convênios com as universidades, o interessado precisa saber se a universidade possui convênio com a CATI. “O interessado deve entrar em contato com o Centro de Treinamento (Cetate) da CATI, que é o departamento responsável pela coordenação pedagógica do estágio, e disponibilizar os dados para preenchimento do Termo de Compromisso, documento obrigatório para o início do estágio”, explicou. O Termo de Compromisso é feito com base no Termo de Convênio, que é assinado entre a universidade e a SAA. “Caso a universidade ainda não possua convênio, o aluno pode entrar em contato com a Assistência Técnica de Convênios da CATI para que a equipe ofereça para a universidade a possibilidade de convênio”, explicou Márcia.

A CATI oferece 10 vagas por curso e os alunos podem estagiar nas Casas de Agricultura, nas Regionais CATI, no Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) e nos órgãos centrais. Entretanto, as vagas são deliberadas pela equipe de Assistência Técnica de Convênios da CATI. O objetivo do estágio é promover o aperfeiçoamento técnico-científico e profissional por meio de práticas afins com a natureza do curso, auxiliar na formação do futuro profissional e preparar o aluno para o mercado de trabalho, oferecer ações práticas de programas de assistência técnica e extensão rural, promover experiências práticas no decorrer da convivência com os dilemas relativos ao setor agropecuário, bem como proporcionar vivências do ambiente profissional, oportunizar a visualização da estrutura organizacional da CATI e a especificidade da administração pública, entre outros.

Ao término do período do estágio, a CATI, por intermédio do Cetate, oferece a certificação da carga horária e demais informações que comprovam a realização do estágio. A duração depende da carga horária que a universidade exige ou que o aluno deseja executar. “Pode ser que o aluno faça uma parte da carga horária obrigatória na CATI e o restante em outra instituição, ou seja, depende do interesse do aluno ou da universidade”, afirmou Márcia. Desde 2014, 59 alunos já tiveram a oportunidade de estagiar na CATI em todo o Estado.

Experiência na prática

Aprender a teoria em sala de aula é importante, mas a experiência em “colocar a mão na massa” e vivenciar o dia a dia da profissão permite ao futuro profissional se familiarizar com a profissão. O estudante do último ano de engenharia agronômica, Matheus de Souza Carvalho, fez estágio na CATI Regional Araçatuba e destacou a relevância dessa oportunidade. “Eu cumpria uma carga horária semelhante à do servidor público da CATI e foi muito gratificante ver de perto o importante trabalho que o Estado executa”, classificou. Aos 23 anos de idade, Matheus relatou uma experiência que o marcou em seu período como estagiário. “Na cidade de Alto Alegre, uma associação de leite estava com dificuldades relacionadas à gestão. Era nítido que os associados tentavam fazer a diferença, mas não tinham noção de administração eficiente. Foi então que os agrônomos da CATI conseguiram pleitear uma estrutura fantástica por meio do Projeto Microbacias II – Acesso ao Mercado e isso fez com que aquela organização rural tivesse melhorias significativas”, exemplificou Matheus.

Para o diretor da CATI Regional Araçatuba, engenheiro agrônomo Cláudio Baptistella, o estágio contribui para a complementação da formação do futuro profissional. “Avalio que o estágio representa uma grande oportunidade para o graduando conhecer os projetos e ações desenvolvidas pela CATI no apoio aos produtores rurais, vivenciar a forma de atuação do órgão no atendimento aos produtores e ampliar seu conhecimento sobre a realidade do setor agropecuário da região”, afirmou.

O interesse da CATI em receber os estudantes deve-se à possibilidade de estreitamento de laços com as universidades e, consequentemente, o contato com as novidades desenvolvidas nos processos de ensino do ambiente acadêmico. Possibilita, ainda, a proximidade com as inovações da pesquisa e extensão, o que contribui na atualização de informações do corpo técnico do órgão da SAA. O convívio com os futuros profissionais proporciona, ainda, novas perspectivas para mediações dos processos de extensão rural na comunidade local e regional.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cetate@cati.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3743-3782.

Sobre a CATI

A CATI é um órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e está presente na grande maioria nos municípios paulistas. Todo o trabalho realizado pelo órgão visa atender o produtor rural. Sua missão é “Promover o desenvolvimento rural sustentável por meio de programas e ações participativas, com envolvimento da comunidade, de entidades parceiras e de todos os segmentos dos negócios agrícolas”.

Os produtos e serviços estão à disposição dos agricultores e pecuaristas nas 594 Casas da Agricultura, nos 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural e nos 21 Núcleos de Produção de Sementes e Mudas, onde técnicos orientam e proporcionam ações práticas de desenvolvimento do agronegócio, de acordo com a realidade de cada região.