Porto Ferreira terá R$ 200 mil para projeto de combate ao mosquito da dengue

Divulgado em 19/01/2018 - 16:29 por Porto Ferreira Hoje

O município de Porto Ferreira, após processo de seleção de projetos pleiteados por entidades governamentais financiados pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde), foi selecionado para receber R$ 200 mil disponível para o Programa de Fomento das Ações de Educação em Saúde Ambiental. Com isso, será desenvolvido durante 36 meses, no período de 2018 a 2020, um projeto de educação em saúde ambiental para o enfrentamento do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

As ações serão concentradas especialmente nas unidades escolares, prédios públicos e unidades de saúde do município. O projeto justifica-se pela necessidade de educar a população de forma geral, envolvendo-a efetivamente na conscientização e prevenção, tendo em vista que o hábito de descarte irregular de lixo traz consequências prejudiciais ao controle do mosquito, bem como o aparecimento de outros vetores transmissores de doenças.

Boa parte da população do município apresenta cultura de descarte irregular de resíduos sólidos domiciliares e inservíveis em terrenos baldios e áreas de bota fora, apesar de Porto Ferreira possuir coleta regular em área urbana, atendendo cerca de 96% da população urbana.

Outro fator agravante decorre da principal atividade econômica do município, que é a indústria cerâmica. Essa atividade gera como principal descarte estampos de gesso e chacotes de cerâmica que são indevidamente jogados em terrenos e áreas de bota fora por alguns geradores. Os resíduos são, portanto, possíveis criadouros. Em decorrência disso, as ações de controle de vetores ficam prejudicadas devido à quantidade elevada de potenciais criadouros de Aedes aegypti encontrado nas áreas urbanas do município.

A meta a ser atingida com o projeto é implementar ações de educação em saúde ambiental no município como estratégia de enfrentamento ao vetor (mosquito) transmissor das arboviroses. A metodologia adotada será participativa. O projeto tem como foco principal a área urbana, visto que 96% da população é residente nesta área. O projeto será executado em uma única meta, com 11 etapas. Com isso, espera-se sensibilizar a comunidade, as associações, alunos da rede municipal de ensino, funcionários públicos, entidades municipais e grupos que constituem a comunidade

para a identificação e eliminação dos principais criadouros do vetor Aedes aegypti no território.

Inclui-se nessa metodologia a mobilização e participação social, as oficinas pedagógicas, cursos, treinamentos, encontros e capacitação na zona urbana sobre a importância de se fazer a eliminação de águas paradas, a coleta seletiva para proteção do meio ambiente e consequentemente realizar o controle de vetores.

O resultado esperado com a execução do projeto é a eliminação de criadouros e redução do número de casos de transmissão da dengue, zika e chikungunya pelo mosquito Aedes aegypti.

Fonte: Assessoria de Comunicação