Enquanto houver bambu-XI
Divulgado em 19/11/2019 - 21:00 por portoferreirahoje
Que absurdo! Circulou na internet um e-mail para os funcionários comparecerem a uma solenidade de entrega das carteirinhas de convênio médico. Caso contrário, as carteirinhas seriam enviadas para cada secretaria, sem previsão de data para a entrega. E isso não foi FAKENEWS!!!!!!!!!!!!!
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Para bom entendedor meia palavra basta. O prefeito obrigou os funcionários a participar de um evento. Quem não compareceu tem que esperar para pegar a carteirinha. A carteirinha é um direito do conveniado. Isso pode dar assédio moral dos bravos.
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Ou alguém perdeu a noção do ridículo. Ou será a volta dos tempos da corte imperial do Brasil colônia. Funcionários tiveram que comparecer ao beija-mão do prefeito, posar para fotografias, etc. E dá-lhe sorrisos falsos.
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Será que RR também vai distribuir títulos de nobreza e abrir as portas da Prefeitura para reavivar a prática do beija-mão? Aí vai ter banda de música, rega-bofe, baba-ovos e um bando de puxa-sacos para dar tapinhas nas costas.
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E por falar em RR, ao que tudo indica, ele está procurando um candidato a vice para chamar de seu. E o Gaúcho de Bagé não está nos seus planos, segundo amigos próximos. Se a superstição bastasse estaria fácil, mas não está: os ramos de arruda também não convencem RR.
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Reza a lenda que a Prefeitura já teria pago a “caixinha oficial” de R$ 520 mil para liberar os R$ 26 milhões. E que a primeira parcela de R$ 3 milhões estaria sendo liberada em dezembro agora. Tudo sob sigilo. Vai que algum vereador fica sabendo.
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E viva a Gal Costa para todo mundo cantar junto:
“Onde está o dinheiro?
O gato comeu, o gato comeu.
E ninguém viu?
O gato fugiu, o gato fugiu”.
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Porto Ferreira corre o risco de se transformar na “Capital dos Elefantes Brancos”. Quando um prefeito vai com muita sede ao pote acontece o que todo mundo sabe: obras públicas sem qualquer utilidade.
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A troca de lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio está uma lástima. Nunca se viu tantos pontos escuros na cidade. E a Prefeitura nada de se manifestar. Faz de conta que está tudo iluminado.
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Anunciar que vai fazer o recape das ruas do bairro Santa Cruz e não dizer uma só palavra sobre a pavimentação da rua Lázaro José de Araújo? Que falta de respeito com os moradores.
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De acordo com os arquivos da Prefeitura, com R$ 300 mil seria possível fazer obras de drenagem, guias, sarjetas e pavimentação de pelo menos 50% da rua.
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A proposta é aplicar bloquetes, ecologicamente corretos, pelo fato de estar dentro da margem de área de proteção ambiental. Assim a rua Lázaro José de Araújo não conviveria com o pó e o barro, fora os buracos. Só que o prefeito precisa trabalhar, não é mesmo?
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E o “Detritódromo” na entrada do Águas Claras. Até quando os moradores serão obrigados a conviver com aquele entulho.
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Alguém pode avisar o pessoal da Saúde que o SUS vai mudar a forma de atendimento a partir de janeiro de 2020? Será que não estaria na hora de fazer uma campanha para informar os usuários e pacientes?
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Porque a partir de janeiro do ano que vem a verba federal para a saúde será APENAS pelo número de cadastrados e não pelo total da população. Atualmente, um terço das pessoas está cadastrado no SUS. Sem cadastro não haverá atendimento.
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Já que o prefeito está gastando com tanta besteira não estaria na hora de esclarecer isso para a população? Ou vão ficar dormindo em berço esplêndido? Está na hora dos vereadores cobrarem as providências.
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O Senhor “Voto de Minerva” está dando uma de fogo amigo. A Assessoria de Imprensa da Câmara, sob sua batuta, continua desmentindo as notícias que povoam o gabinete do prefeito. O caso do fechamento das salas no Gonso mostrou isso. Está bonito de ver.
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Com duas fontes institucionais de informação, a cidade vive algo nunca imaginado. A informação fica sem direção. O prefeito fala uma coisa e vem a assessoria de imprensa da Câmara e desmente. Ai que dó!
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O Senhor “Voto de Minerva” não gostou do apelido de Cabôco Mamadô. Para alegrar o dia segue uma música de peixe, e todo mundo cantar junto.
“Joguei meu anzor dendágua
Puxô pru lado escuro
Pode ficar sossegado
Que o traíra tá seguro”.
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O Senhor “Voto de Minerva”, vulgo Cabôco Mamadô, tá pagando direitin o puxassaquin. Cabôco vai dar calotin porque Cabôco num paga os fornecedô.
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Mau-caratismo e vagabundagem são típicos de quem furta supermercado, de quem trai a família, de quem falsifica nota fiscal de show, de quem coloca fogo em carro de amante, de quem deve no comércio, de quem burla guia para pegar remédio. Ética é outra coisa.
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RR traiu as professoras. O plano de carreira do magistério é uma arapuca. Não atende as demandas. O que foi prometido não será cumprido. E vai se confirmando a “Tese da Arapuca”.
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Com cheiro de ramo de arruda no ar, houve uma desavença nas redes sociais. Rolou até troca de número de telefone celular. E cousa, lousa, mariposa. O couro até poderia comer, mas alguém arregou. Preferiu chamar a mamãe.
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Mais um capítulo da novela “Câmara à la carte”. A pedido de RR, os vereadores vão propor a revogação da Lei da Oferta e da Procura: "Alguém cria dificuldades para depois vender facilidades”.
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A moda agora é tecer loas ao prefeito. O motivo é a volta do convênio médico aos servidores públicos. Mas cuspir no prato que comeu é feio.
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Alguém pode dizer qual é a empresa responsável pela execução das galerias pluviais defronte à faculdade? Salvo melhor juízo, nenhum engenheiro seria louco de assinar a responsabilidade técnica “daquilo” no entorno do cemitério. Ou teria?
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Os leitores da coluna pedem críticas construtivas. E não é que um nobre edil copiou a ideia da internet grátis publicada aqui e a Prefeitura vai concretizar o projeto? Boas ideias merecem ser difundidas.
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A Nê Peixeira, a Rosinha Chuvisco, a Dona Sonora, o Lazinho Cadeado, o Salvador Beleza e o Bitingão estiveram na sessão ordinária da Câmara para saber das novidades. Ficaram felizes com o conserto do calçamento português. Ficou lindo, muito lindo mesmo.
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O título da coluna é uma homenagem aos “payaguaes” ou paiaguás, grupo indígena que, segundo a história, habitava o vale do rio da “Cobra Grande”. Tinham um código de honra que impedia que um guerreiro recuasse em batalha.
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Afinal, do bambu saem as flechas. Enquanto ainda existir bambu, lá vai flecha.