Mistério na av. Júlio de Oliveira Dorta: o que será que aconteceu com o pavimento de asfalto?

Divulgado em 11/02/2020 - 16:00 por portoferreirahoje

Quem passou esta semana pela avenida Júlio de Oliveira Dorta, nas imediações da instituição de ensino e dos Bombeiros, deparou-se com um fenômeno. Segundo pais de alunos, vizinhos e motoristas, a cada dia o pavimento de asfalto está afundando mais. Mistério?

Não. Apenas imperícia de engenharia. Trata-se dos serviços da empresa responsável pela a infraestrutura completa do Cefer (Centro Empresarial Ferreirense) e a duplicação da avenida Júlio de Oliveira Dorta no trecho entre o Cemitério Cristo Rei (novo) e o centro empresarial.

A licitação que contempla o Cefer e a duplicação da avenida tem valor de R$ 5,9 milhões para a realização de drenagem, galerias, guias, terraplanagem, asfalto e iluminação. Os recursos são fruto do empréstimo de R$ 26 milhões junto à Caixa Econômica Federal pelo Finisa.

De acordo com especialistas em pavimentação, olhando as fotografias do local, a priori o problema é conhecido como afundamento de consolidação, que é uma deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento sem estar acompanhado de solevamento (compensação volumétrica lateral). 

Quando a extensão é de até 6 metros, é denominado de afundamento de consolidação local. Para extensões maiores que 6 metros e se for localizado ao longo da trilha de roda, denomina-se afundamento de consolidação de trilha de roda.

As principais causas do afundamento são fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito. E ainda: densificação ou ruptura por cisalhamento de camadas subjacentes ao revestimento. Ou falha de compactação na construção. Também pode haver problemas de drenagem.

* Veja também notícia sobre o empréstimo .