Enquanto houver bambu - XXIV

Parem as máquinas que tem boi na linha. Alguma coisa grave aconteceu para não demolirem toda alvenaria da Sociedade Hípica. O que será que existe lá? Será que o prefeito esqueceu de algo? O que pode impedir as malvadezas perpetuadas pela Malévola?

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A demolição das baias da Sociedade Hípica e das demais instalações divide opiniões. Tem muita gente que gosta da criação de cavalos e do esporte proporcionado por aquelas instalações. Há pessoas que não toleram aquele espaço no centro da cidade. E existe a terceira via que é a administração municipal que precisa do raio suficiente para fazer uma rotatória e gastar parte dos R$ 26 milhões do empréstimo da Caixa.

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Só os Adonirans entenderão:

“Peguemo todas nossas coisas

E fumos pro meio da rua

Apreciar a demolição

Que tristeza que eu sentia

Cada táuba que caia

Doía no coração

Mato Grosso quis grita

Mas em cima eu falei

Os homes está 'cá razão

Nós arranja outro lugar...”

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A secretária de Educação subiu no telhado. Não literalmente, mas no sentido figurado. As redes sociais e os grupos de zap-zap bombaram no fim de semana com a notícia da exoneração da educadora Cláudia Aguiar. Até a primeira semana de abril o prefeito RR vai continuar mostrando suas garras. É que a eleição municipal vem aí.

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Tomara que o motivo não tenha sido o desgaste provocado pela pane elétrica na Escola de Comércio que trouxe muitos dissabores para o prefeito. Oxalá não tenha sido o esquecimento do aniversário de 106 anos de fundação da escola Sud Mennucci. E vamos cantar juntos: “Bendito sejas tu, Sud Mennucci, recanto dos meus sonhos de criança. És minha escola, és meu segundo lar. Bendito sejas, berço da esperança”.

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Um dos nomes mais cotados para a pasta da Educação era o da educadora Maria Cecília, que ocupou o cargo no governo de Maurício Rasi. O nome dela foi confirmado nas redes sociais no perfil do prefeito logo na segunda-feira (e ele adora ser meme dele mesmo!). Na caneta de RR, é uma escolha técnica e ao mesmo tempo estratégica. Cecília pode ser uma ótima escolha para compor a chapa de reeleição como vice.

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No fim do segundo mandato do prefeito Maurício Rasi, Maria Cecília, que ocupava o cargo de diretora municipal de Educação, pediu exoneração. O motivo foi a vacância de um cargo de supervisão na Diretoria de Ensino da Região de Pirassununga. A vaga foi aberta devido à aposentadoria de uma supervisora. Isso aconteceu em 2012.

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Não é de hoje que o eleitor ferreirense aponta caminhos para o perfil do candidato que ele quer votar para vice-prefeito. Atuar na saúde, ser mulher e ter experiência está entre as qualificações exigidas na hora da decisão. Como os partidos vão organizar as cabeças de chapa é o que o povo quer saber. O prazo está se esgotando.

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O calendário eleitoral vai obrigar os candidatos ao legislativo a sair atrás da moita. Quem está se filiando nas legendas já mostra de que lado vão estar. Mas o eleitor quer saber em que barco estarão os vereadores. Não poderão colocar os pés em duas canoas.

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Contagem regressiva para a bomba explodir. A denúncia atinge o prefeito e seus apaniguados em cheio. Dá na veia. Afunda a moleira. Corta na carne. Envolve pagamento de benefícios. A imagem de uma administração pública transparente está prestes a ser quebrada. A verdade que está por trás de um prefeito que se diz o paladino da gestão técnica será revelada. Será que houve ou não houve improbidade administrativa?

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Interessante é notar que as benfeitorias propostas pela atual administração municipal privilegiam determinadas regiões da cidade. De duas uma: ou as obras estão próximas das residências e propriedade de vereadores ou acabam por valorizar os bens imóveis da família do atual prefeito. Pronto, está falado.

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O governo RR continua perseguindo servidores públicos concursados. Somente uma funcionária da Secretaria da Saúde foi removida transferida seis vezes, incluindo idas e vindas de cargos e funções.

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Tudo porque a servidora “não se alinha” e “não compactua” com os mandos e desmandos na Saúde. Virou bode expiatório. A cada ano ela foi sutilmente perseguida para que servisse de exemplo aos demais, com a intenção de a todos silenciar. Num sistema opressor estilo “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

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A perseguição política é característica de gestores desqualificados e sem liderança.É uma das formas mais covardes de se manipular e pressionar os servidores. Pode-se chamar de abuso de poder. Abaixo a Ditadura Reinante de RR!

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O prefeito RR escondeu do eleitor que tem em mente a velha cultura patrimonialista, apesar de se fazer de moderninho e contemporâneo. A exemplo disso, tramou o recape da rua Manoel Ribaldo, na Vila Daniel, e agora tenta disfarçar com as benfeitorias na pavimentação em todo o bairro. Puxou a brasa para a própria sardinha e nem corado ficou.

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Pegou mal a história da construção do parklet na frente da loja da mulher do vice-prefeito. Afinal, foi o prefeito que mandou colocar a área de descanso naquele local ou foi algum pau mandado que quis agradar o vice? Os lojistas da Avenida do Comércio não gostaram nadinha do privilégio.

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Só os Noéis Rosas entenderão:

“Você tem palacete reluzente

Tem joias e criados à vontade

Sem ter nenhuma herança nem parente

Só anda de automóvel na cidade

E o povo já pergunta com maldade:

Onde está a honestidade?

Onde está a honestidade?

O seu dinheiro nasce de repente

E embora não se saiba se é verdade

Você acha nas ruas diariamente

Anéis, dinheiro e até felicidade

E o povo já pergunta com maldade

Onde está a honestidade?

Onde está a honestidade?!

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Até os motoboys e entregadores estão bronqueados com o prefeito. Um deles que é bastante conhecido puxou a orelha de RR pessoalmente e disse ter sido eleitor dele em três oportunidades. Porém, falou que o político se apequenou diante do que realmente deveria fazer pela cidade.

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A situação caótica causada pela criação de um canteiro central na Avenida Assad Taiar está criada. As autoridades de trânsito não sabem se fazem vistas grossas ou se contrariam as ordens do prefeito RR para amenizar o problema.

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Quando um motociclista decide trafegar exatamente no meio da rua não há um carro que consiga ultrapassar. Será que a distância entre o canteiro central e a sarjeta é a prevista pelo Código de Trânsito? A faixa de rolamento está tão estreita que não suporta veículos de carga compartilhando com outros veículos. Resumindo, a largura não é segura levando em consideração a velocidade permitida para a via.

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Pensando na Avenida Assad Taiar, pensando o tráfego nas horas de rushe na modernidade dos veículos, pensando na potência dos caminhões e na segurança de motociclistas, ciclistas e pedestres, lá era necessário um estudo pormenorizado em todo o trecho, analisandoos pontos críticos e a largura de faixa adequada. Do jeito que foi feito,  vai dar o que falar.

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Será que o secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi, tem conhecimento da porcaria que foi feita com o dinheiro que ele destinou para Porto Ferreira para melhorar o trânsito? Será que ele vai querer aparecer na fotografia ao lado de RR?

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Definitivamente nenhum vereador representa o Jardim São Manoel. Depois das denúncias feitas nas redes sociais a Prefeitura foi lá na frente da escola e deu um tapa para “inglês ver”.  A vizinhança continua reivindicando um maior carinho pela zeladoria do bairro que está uma calamidade. Lá os moradores também pagam impostos. E também votam.

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O Senhor Voto de Minerva, que nas horas vagas se transforma no Cabôco Mamadô, vem recebendo elogios devido à sua habilidade em cumprir acordos. Quando o negócio é validado no “fio do bigode” ele corre para passar gilete e aparece de rosto lisinho com cheiro de ÁquaVelva. Depois? Puff!Puff!Puff!

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O Cabôco Mamadô ficou de mal da Zona Azul. Só que é tudo de mentirinha. Tudo fachada. Ele aproveita o microfone da Câmara para criticar, falar isso ou aquilo, pedir melhorias, tal e coisa e coisa e tal, mas na verdade está tentando alguma coisa. Tem que ficar de olho no rapaz.

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A palavra de ordem na Câmara é “parabenizar”. Então vamos parabenizar. Eu parabenizo, tu parabenizas e ele parabeniza. Nós parabenizamos, vós parabenizais e ele parabenizam. Que falta de vocabulário dessa turma!

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As camisetas do Broco do Burro vão viralizar nas redes sociais. O slogan do Carnaval de 2020 é, sabidamente, o melhor dos últimos anos.Vale lembrar que os componentes do bloco foram vistos na festa da vitória em outubro de 2016 ao lado dos eleitos.

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Apelidaram a Zona Azul de Cuca do Sítio do Pica-pau Amarelo:

“Cuidado com a Cuca que a Cuca te pega

E pega daqui e pega de lá

Cuidado com a Cuca que a Cuca te pega

E pega daqui e pega de lá

A Cuca é malvada e se fica irritada

A Cuca é zangada, cuidado com ela

A Cuca é matreira e se fica zangada

A Cuca é danada, cuidado com ela”.

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O nosso querido “Detritódromo”, lá pelas bandas do Jardim Águas Claras, também conhecido como “Famosão”, virou referência para os moradores do bairro. As pessoas caminham no passeio público ao lado da cerca e ficam admirando sofás, tambores, resíduos sólidos, pés de mamona, antenas parabólicas e outros objetos.

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Mais um capítulo da novela “Câmara à la carte”. A pedido do czar-mor RR, o Grande Ripanopovo, os vereadores devem revogar: “a Lei de Hubble”. Existe sempre uma relação entre as distâncias e as suas velocidades de afastamento, considerando as galáxias no espaço.

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Os leitores da coluna pedem críticas construtivas. A sugestão é institucionalizar as áreas verdes da cidade como parques urbanos.Os parques urbanos podem trazer qualidade de vida para a população,pois proporcionam contato com a natureza e suas estruturas e qualidade ambiental, valorizando o lazer e o descanso.

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A Nê Peixeira, a Rosinha Chuvisco, a Dona Sonora, o Lazinho Cadeado, o Salvador Beleza e o Bitingão já estão vestindo a camisa do Broco do Burro. A partir de hoje vão dormir no QG.

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No mundo da empresa flexível, o técnico que fez a nova instalação elétrica da Escola de Comércio ganhou um apelido: Zé Faísca. O quadro de energia também tem nome: Mister Gambiarra. Se pensaram em colocar os aparelhos de ar-condicionado podem tirar o cavalo da chuva.

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Trocando em miúdos essa história da pane na Escola de Comércio é preciso falar sério. Os pais e responsáveis estão tranquilos em deixar seus filhos em um equipamento público cujo sistema elétrico foi instalado com produtos sem certificação?

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O título da coluna é uma homenagem aos “payaguaes” ou paiaguás, grupo indígena que, segundo a história, habitava o vale do rio da “Cobra Grande”. Tinham um código de honra que impedia que um guerreiro recuasse em batalha.

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Afinal, do bambu saem as flechas. Enquanto ainda existir bambu, lá vai flecha.