Sindicato dos Peritos de SP se reúne na Alesp para exigir reajuste salarial

Divulgado em 04/10/2021 - 08:30 por portoferreirahoje

Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) esteve, na última quinta-feira (30/9), em reunião com o deputado estadual Major Mecca e as entidades representativas das carreiras das Polícias Técnico-Científica, Civil, Militar e Penal, para traçar um plano de ação que exija do governo estadual um programa de reajuste salarial para os policiais.

“João Doria, durante a sua campanha e depois de eleito, prometeu que São Paulo teria a segunda polícia mais bem paga do Brasil”, recordou Major Mecca. “Mas o que vemos hoje está bem distante disso com a defasagem na remuneração e a precariedade dos equipamentos e estruturas”, completou. O deputado lembrou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser apresentada neste mês de outubro e, nela, o governo pode incluir o reajuste aos policiais.

O parlamentar sugeriu que as entidades se juntem e criem uma agenda de ações contínuas, incluindo atos cívicos, para pressionar o governo a responder quando o reajuste acontecerá e de quanto será.

O SINPCRESP foi representado por seu vice-presidente Daniel Ricco. “Devemos atuar em todas as frentes possíveis para cobrar essa correção salarial urgente. Não temos nem a correção inflacionária, a situação está no limite e estamos perdendo a dignidade”, pontuou. “Ano que vem, haverá eleições e, caso o reajuste não aconteça logo, será mais uma vez postergado, por isso, podem contar com o SINPCRESP em mais essa luta”, concluiu.

A reunião contou com dezenas de entidades representativas dos policiais e teve a presença de outros parlamentares como Conte Lopes, Frederico D’Avila, Gil Diniz e Sargento Neri.

PLC 26

Outro tema citado na reunião foi a votação do PLC 26/2021, que deve ocorrer na próxima terça-feira (05/10). O projeto pretende fazer uma reforma administrativa estadual que atacará diversos direitos dos servidores públicos como o abono permanência, a pecúnia de licença prêmio, o bônus por insalubridade e a paridade. O PLC tem regime de urgência, o que não permitiu debate com parlamentares e entidades de classe no intuito de amenizar os danos aos servidores.

Por Adriano Kirche Moneta adriano@akmcomunicacao.com.brtarget="_blank">adriano@akmcomunicacao.com.br />
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