Games & Negócios: cada vez mais populares, eSports entram no time das atividades bilionárias

Divulgado em 28/11/2021 - 10:30 por portoferreirahoje

As imagens recentes da eufórica comemoração de torcedores chineses pela vitória de seu time na final do campeonato mundial lembram um Brasil. No entanto, a celebração que lotou as janelas dos prédios e as rua de Xangai no fim de novembro era homenagem ao Edward Gaming (EDG), equipe vencedora do Mundial de League of Legends — isso mesmo, um videogame.

O êxtase dos chineses foi mais uma demonstração do fenomenal poder de atração das disputas de jogos eletrônicos, uma brincadeira de jovens nerds que se transformou em esporte profissional de peso — a ponto de agora abrir vaga nas exigentes universidades americanas, que têm times próprios e seduzem atletas com bolsas de estudo.

O mercado dos eSports, como são chamados, vai ultrapassar neste ano, pela primeira vez, a marca de 1 bilhão de dólares, reunindo uma audiência de 730 milhões de pessoas em todo o planeta com os olhos grudados nas plataformas que transmitem as partidas ao vivo. O prêmio conquistado pelo time chinês, de 2,2 milhões de dólares, nem foi dos maiores: o russo Team Spirit, campeão da edição 2021 do The International, o maior torneio do jogo de estratégias on-line Dota 2, saiu do laptop levando 18,2 milhões de dólares, a fatia premium de uma premiação total de 40 milhões de dólares, a maior já vista

Na Ásia, Europa e América do Norte, os dez maiores times somaram um lucro de mais de 300 milhões de dólares no ano passado, segundo a revista Forbes. Existem mais de quarenta modalidades de jogos sendo disputadas em torneios próprios e os competidores das equipes de ponta ganham, em média, 35 000 dólares por mês, sem contar o que arrecadam com premiações e publicidade. O Brasil, onde os times de eSports só cresceram e se multiplicaram nos últimos cinco anos, concentra hoje a terceira maior audiência no mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos. O número de atletas profissionais aumentou mais de 10% durante a pandemia, estimulando patrocínios de empresas como Santander, Itaú, Red Bull e CocaCola. “Os melhores viram celebridades, com uma legião de fãs na internet. Isso atrai o interesse de grandes marcas, patrocinadores e investidores” , explica Paulo Ribas, presidente da Confederação Brasileira de Games e eSports (CBGE). 

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Fonte: https://veja.abril.com.br/