Enquanto houver bambu-VI

Estão ruindo as alianças políticas do Prefeito Nutella. Quem o elegeu já se arrependeu. A base governista na Câmara começa a dar sinais de fraqueza. Os aliados de RR estão reavaliando o posicionamento dentro do Executivo.

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O Doutor Tchê prepara uma faixa para colocar defronte à Prefeitura. Os servidores até se lembraram de uma música: “O sorriso do velhinho fez a gente trabalhar”.

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Quem viu, viu! Quem não viu, não vai ver mais. Três figuras diferentes adentraram o Paço Municipal para visitar o Gabinete. Todos devidamente paramentados. Pé de pato, mangalô, três vezes.

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A marca política de RR tem lema: o dia em que a cidade parou. Restaurante fecha para o almoço. Barbeiro não faz mais barba. Lixeiro não recolhe o lixo. O varredor de rua não limpa as vias públicas. A lâmpada de LED não acende. E o paciente não sai pra se tratar, pois sabe que o remédio também não está lá! Toca Raul!

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Essa Zona Azul é uma palhaçada, na verdade um jogo de azar. Estão enganando o povo! Descobriram que tirar fotografia para aplicar a multar não pode. Só que o negócio não pode parar, não é?

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E por falar em Senhor “Voto de Minerva”, bons ventos o trouxeram. O temporal que atingiu Ribeirão Preto em plena primavera assustou a família do meninão. Anteciparam o retorno porque segunda-feira sempre é dia de expediente.

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O projeto da Lei Orçamentária foi apresentado em audiência pública na tarde do dia 30 de setembro e foi protocolado duas horas depois lá mesmo na Câmara? Ufa, ainda bem que deu tempo. De testemunhas no plenário estavam a Nê Peixeira, a Rosinha Chuvisco, a Dona Sonora, o Lazinho Cadeado, o Salvador Beleza e o Bitingão. Assinaram em cruz.

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Pegou mal a bronca de um vereador nas redes sociais pedindo máxima urgência à administração municipal e secretarias para regarem as plantinhas do Santo Affonso. Será que vão abrir licitação para comprar regador?

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E não é que a reforma dos jardins da estação rodoviária vai render frutos. Os vereadores não veem a hora de inaugurar para ficarem bonitos no retrato. No dia é só falar “alface” e passar perfume.

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Quando o roto fala do rasgado a coisa desanda. Virou motivo de piada um comentário do Senhor “Voto de Minerva” na sessão da Câmara. Com o microfone na mão ele adora fazer piadinhas. Virou animador de plenário.

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Quem está preocupadíssimo com o pavimento da rodovia Anhanguera é o Senhor “Voto de Minerva”. Falou que o serviço está mal feito, que o asfalto está esfarelando, que prejudica os veículos e que o caminho até Ribeirão Preto precisa estar um tapete para voltar para casa. E que vai reclamar para o governador. Poderoso esse meninão!

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O vereador Cowboy está muito irritado com o Prefeito Nutella. Antes um pássaro de alta plumagem, hoje cavalga nas raias do gestor público. O vereador quer soluções mais rápidas para os problemas da cidade. Porque está cansado de pangarés.

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Usar um ramo de arruda atrás da orelha virou moda. E pelo jeito as coisas estão com cheiro de eleição. Ajuda contra a inveja, contra o mau-olhado e dizem que melhora a saúde. Olho vivo que cavalo não desce escada.

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O vereador-professor questionou os honorários dos procuradores municipais em cobranças enviadas aos inadimplentes. A lei garante a isenção de tarifas de juros e multas para o cidadão que está com seus impostos atrasados. Só que já voaram mais de 2 mil cobranças. E no valor estão embutidos os honorários. Chama o VAR porque o Prefeito Nutella pôs a mão na bola.

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A ordem que vem lá do Gabinete é desviar das praças de pedágio, quando puder. Os motoristas que transportam pacientes para outras cidades estariam fugindo das cobranças para não pagar e economizar. E que a ordem veio de cima.

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Ah, se for verdade! As fugidinhas de pedágio podem até ajudar os cofres públicos municipais, mas aumentam consideravelmente a distância no trecho a ser percorrido. Para que fazer o povo sofrer mais?

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Da série a série “Miga, sua louca”. Os credores estão batendo na porta da Prefeitura. São três meses de calote dos bravos sem previsão de liquidar esses pagamentos. Para quem bateu no peito e fez autoelogios, o Prefeito Nutella está saindo pior que a encomenda.

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Ele, sempre ele. RR distribuiu um comunicado no qual obriga o corte imediato de horas extras no âmbito da administração municipal. A folha de pagamento já teria atingido o limite prudencial e pode estourar a qualquer momento.

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Sempre foi um tabu não mexer no dinheiro do pagamento do décimo terceiro salário do servidor público municipal. Era um recurso que ficava protegido. Seu uso era proibido para qualquer fim, a não ser que fosse em benefício do funcionário da Prefeitura. Mas tabu foi feito para ser quebrado.

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Com tanta polêmica envolvendo a estação rodoviária, tem vereador sugerindo a abertura de licitação para a concessão do equipamento público para o sistema de transporte urbano e intermunicipal.

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Momento Dona Armênia: a administração municipal poderia aproveitar o massacre da serra elétrica e demolir o prédio da tal base avançada que fica na esquina da estação rodoviária. E vamos jogar tudo “na chon” porque aquilo não serve para nada. E é feio pra danar...

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Nem acabou de ser aberto o espaço esportivo à população. Os portões da quadra do Jardim Aníbal foram arrebentados. Não é de hoje que os equipamentos públicos precisam de câmeras de vigilância e alarmes. Investir em tecnologia na área de segurança pública é uma forma de coibir as ações dos vândalos.

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A bem da verdade, faltam programas sociais e ações educativas que ofereçam esportes e cultura na periferia. Não adianta o político fazer foto, fazer pose e não envolver a comunidade local.É preferível deixar o portão aberto, ao invés de trancar. Porque vão arrebentar para furtar o que tem dentro.

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Como ocorre em todo ano de dígito final zero, o IBGE começa os preparativos para o Censo. A coleta domiciliar começou no dia 1º de outubro em Poços de Caldas de forma experimental. A pesquisa oficial será realizada entre agosto/2020 e outubro/2020. Coincidências à parte, no mesmo período da campanha eleitoral.

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Apesar dos pesares, quatro alunos da rede municipal sagraram-se semifinalistas no “EPTV na escola”: são dois da Mário Borelli Thomaz, escola que vive um drama interminável com a reforma.Os professores passaram o dia 15 de outubro se perguntando: cadê o respeito à Educação? Cadê a homenagem aos professores? Cadê?

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O título da coluna é uma homenagem aos “payaguaes” ou paiaguás, grupo indígena que, segundo a história, habitava o vale do rio da “Cobra Grande”. Tinham um código de honra que impedia que um guerreiro recuasse em batalha.

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Afinal, do bambu saem as flechas. Enquanto ainda existir bambu, lá vai flecha. Com cupim ou sem cupim. Até a próxima coluna.