Significativas transformações no setor de varejo têm ocorrido nos últimos anos por conta de uma revolução tecnológica e por mudanças no comportamento do consumidor. Entre essas tendências que fazem o varejo estar em constante evolução está a integração omnichannel – ou omnicanalidade -, que se destaca ao convergir as experiências on-line e off-line para os clientes.
Um levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) estima que o faturamento do e-commerce atinja R$ 205 bilhões em 2024, o que representaria um aumento de 10,45% comparando com as vendas de 2023. As estimativas apontam ainda que as compras on-line devem ser realizadas por 91 milhões de consumidores.
Apesar desse crescimento do e-commerce, os especialistas do setor defendem que o varejo físico não irá acabar, mas as empresas precisam se adequar para atuar em canais variados. Isso demonstra a importância de os varejistas ampliarem seus escopos para atenderem a clientes cada vez mais exigentes e conectados.
A omnicanalidade foi um dos principais temas discutidos no Digitail Conference, evento promovido pela Gouvêa Experience sobre tendências do varejo. Na ocasião, Sérgio Lafuente Porres, diretor executivo da Comerzzia – uma plataforma modular para otimização de vendas para os varejistas – citou alguns desafios quando se atua em multicanais.
“Primeiro, temos que romper as barreiras do mundo físico e do digital para fazer ambos funcionarem em harmonia. Depois, precisamos executar essas jornadas em todos os canais, de forma ágil, flexível e customizada. Viabilidade do estoque em tempo real também é fundamental, do contrário não existe omnicanalidade”, disse Porres.
O especialista defende que o consumidor sempre procura ter um relacionamento com as empresas que compra, independentemente do canal que irá fazer a aquisição. “Acho que a grande responsabilidade das plataformas é fazer um comércio unificado, porque o relacionamento independe do canal e isso fomenta a fidelização do consumidor. O futuro do varejo é o phygital, então precisamos viabilizar isso.”
Alguns fatores ajudam o varejista nesse processo, aponta Porres, como ferramentas que analisam o comportamento de compra, a oferta de cestas unificadas, onde é possível recuperar o carrinho montado no aplicativo dentro de uma loja física, entre outras.
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*Fonte: Diário do Comércio de São Paulo