PORTO FERREIRA PARTICIPOU DE SEMANA ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL

Divulgado em 12/08/2019 - 07:28 por portoferreirahoje

Aconteceu no período de 5 a 10 de agosto a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, na qual os municípios promovem ações de educação, comunicação e mobilização em saúde para a população com o objetivo de reduzir riscos de transmissão da doença em seres humanos e animais.

A equipe de controle de endemias da Seção de Controle de Vetores, da Secretaria de Saúde de Porto Ferreira, está realizando no decorrer do mês de agosto orientações aos moradores durante as visitas aos imóveis em relação aos cuidados com o ambiente para prevenção da leishmaniose, sintomas da doença e proteção dos cães e da população.

Serão realizadas também entrevistas em rádios locais e palestras educativas em escolas municipais sobre o tema.

Sobre a doença

A leishmaniose visceral canina é uma doença grave para os animais, sendo o cão considerado um importante reservatório do parasito.

O contágio da doença ocorre somente por meio da picada da fêmea do mosquito Lutzomya longipalpis infectada, também conhecido como mosquito palha. Os cães infectados, mesmo sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor, sendo dessa forma um risco à saúde.

Diferente dos mosquitos, a fêmea do mosquito palha põe seus ovos em locais sombreados, na terra com matéria orgânica ou em fendas de troncos de árvores e pedras. O período de maior atividade do mosquito inicia-se ao entardecer terminando por volta das 23 horas, podendo picar tanto no intra ou peridomicílio.

A transmissão da doença ocorre quando a fêmea do mosquito se infecta ao picar um cão contaminado e passa a transmiti-lo a pessoas e a outros animais sadios.

Sintomas em animais

Desânimo, fraqueza, sonolência, perda de apetite e emagrecimento, feridas na pele principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda que demoram a cicatrizar, descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada da doença, apresentam inchaço abdominal, problemas oculares, diarreia, vômito e sangramento intestinal.

Medidas de proteção para cães:


  • Manter a saúde e higiene dos animais;

  • Evitar levar o cão para passear após o pôr do sol, além de locais úmidos, de mata ou parques;

  • Colocar telas de malha fina no canil, manter o abrigo sempre limpo sem fezes ou restos de alimentos;

  • Evitar o acúmulo de lixo em casa ou jogá-los em terrenos baldios.

  • Uso de coleira repelente à base de deltrametrina ou permetrina (4%) em cães que habitam regiões endêmicas da doença, ou que costumam frequentá-las.

Por Cléber Fabbri – MTb 30.118 - Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos

Fonte: https://www.portoferreira.sp.gov.br