Tudo e todos são dotados de Vida, de Consciência. A criação da matéria é fruto de uma decisão consciente da Consciência Cósmica
O Universo é só ENERGIA. A sua parte densa que chamamos de matéria física é parte dela mesma numa frequência diferente, não há como ser separada, uma vez que, seja qual for sua porção, é constituída do mesmo fractal (cientificamente chamado de Planck), peça do imenso lego universal; a essência de tudo é exatamente a mesma, inclusive seus pensamentos e sentimentos.
Temos de nos conscientizar do fato de que ‘pensamentos e sentimentos’ são pura energia e como tal podem mover montanhas, desde as constituídas de problemas criados pelo eu externo, até as de terra, construídas pelos naturais movimentos do Universo. Tudo tem vida! O que provê tudo de Vida é a Consciência Cósmica, autônoma e completamente autossustentada; onisciente e onipotente.
Noventa e cinco por cento dos humanos acreditam nela (sentem sua existência, muitos até sua presença) e dão-lhe o nome de Deus. Masaharu Taniguchi, se não o maior, entre os maiores espiritualistas que buscou explicar no nível do cidadão comum, os mistérios da Vida, criou uma figura de retórica excelente para mostrar a relação entre a Consciência Cósmica – Centro Universal e suas Extensões (chamadas de Filhos/Filhas de Deus):
“Deus é um artista que em cada cidade se apresenta no papel adequado aos seus moradores, como: Buda, Ala, Jeová, Brahma, O Grande Arquiteto do Universo… No entanto, quando vamos ao camarim, lá está a mesma figura mítica, cuja representação tem a exclusiva finalidade de despertar e solidificar a Fé de cada uma de suas extensões”.
Tudo e todos são dotados de Vida, de Consciência. A criação da matéria é fruto de uma decisão consciente da Consciência Cósmica para proporcionar às suas extensões e a Ela própria o prazer de experimentar todas as experiências que as infinitas possibilidades de sua imensurável Criação permitem.
A evolução das Consciência Individuadas ao estado de pureza de sua origem espiritual é obrigatória e ela tem que começar pela vivência dos mundos materiais, o mais grosseiro deles.
A biologia material é a porção mais importante da criação material, uma vez que terá o importante papel de servir de veículo da Consciência no período inicial das infinitas vivências pelas quais terá que passar.
Quanto melhor o veículo, mais fácil e eficaz será a viagem de aprendizado. A Ciência oficial, já provou a importância da vida biológica matematicamente, ou seja, cientificamente. Nassim Haramein, depois de calcular o raio do Planck, a unidade básica da existência material, decidiu criar uma escala desde seu fractal básico até o cosmos e ficou admirado quando verificou que a vida biológica ocupa exatamente o Centro da escala.
Tudo na existência tem um centro em torno do qual gravita. Intuído por sua profunda espiritualidade o Mestre Masaharu Taniguchi encerra uma das principais orações que compõem sua filosofia “Convergência ao centro”
Não se trata de importância como o ego está acostumado a considerar as coisas, pois no lego universal, não há peças mais ou menos importante, cada fractal que falte, ou esteja fora de sua correta posição, o todo fica prejudicado.
John Wheeler, inicialmente aluno preferido de Einstein e depois seu colega de cátedra em Princeton, discordando de seu emérito professor, afirmava, que o emaranhado quântico é a base da existência, a vida biológica materialmente manifestada é parte ‘sinequa non’ do todo universal. Afirmava isso antes da escala universal ter sido calculada por Nassim Haramein.
Einstein afirmava que se a vida biológica desaparecesse o Universo material continuaria a existir exatamente como é hoje, como se fôramos apêndices, acessório desimportante. Hoje, neurocientistas, como Joe Dispenza, por exemplo, afirmam que, mais do que importante para o Universo, a vida biológica é “indispensável” à sua existência.
Já há muitas evidências de que Wheeler estava certo e a razão é simples: “No incomensurável conjunto Universal, o todo depende de suas partes e as partes dependem do todo que, a despeito de ter o poder de individuar-se e agir como unidade autônoma, não consegue se dividir” o que faz de nós “individuações Divinas”.
Esse fato, faz de cada individuação, um elo indispensável à vida universal, e o Universo é indispensável à nossa existência individuada. Não somos peças soltas, mas, parte de um conjunto, cuja manifestação será tão harmônica e saudável, quanto for cada uma das individuações que a compõem.
A qualidade do uso que fazemos de pensamentos, palavras e ações, vão influir diretamente no resultado, já que fazemos parte de um emaranhamento quântico. O Universo não é constituído de coisas independentes que se unem para formá-lo. A Consciência Cósmica (Deus) toma da Energia que emana de si mesma (AMOR) e vai dando Vida a tudo e a todos, inclusive às manifestações materiais.
Por Cleison Scott Administrador de empresas com especialização em Marketing