Secretário de Segurança de SP afirma que polícia paulista é “100% capaz” de elucidar caso; Lewandowski havia oferecido ajuda federal
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Progressistas), recusou a ajuda da Polícia Federal (PF) para investigar o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande, no litoral paulista, na última segunda-feira (15).
A declaração foi dada nesta terça-feira (16), na saída do velório de Ferraz Fontes. Derrite afirmou que as forças estaduais têm condições de esclarecer o crime e destacou que um dos suspeitos já foi identificado.
“Agradecemos o apoio da Polícia Federal, porém, no momento, todo o aparato do estado é 100% capaz de dar a pronta resposta necessária, tanto que, em pouquíssimas horas, o primeiro indivíduo identificado, qualificado. Nós vamos continuar realizando esse trabalho”, disse o secretário.
Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, havia classificado o assassinato como “brutal” e oferecido apoio federal para as investigações. O ministro afirmou ter telefonado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e acionado o secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubo, além do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
“Já tomamos as providências cabíveis ao nosso nível, claro que a responsabilidade da apuração é do governo de São Paulo. Liguei para o governador, prestando a minha solidariedade pessoal, não só ao policial morto e à família, mas a todas as forças de segurança do estado”, declarou Lewandowski.
Fonte: band