A articulação do PP, União Brasil, MDB e PSD aprovou mais uma excrescência política, para sugar ainda mais os recurso públicos dos brasileiros.
Numa sessão noturna e sorrateira a proposta do “Centrão” tornou-se um fato político incontornável, a Câmara aprovou, entre a noite do dia 16 e madrugada de 17 de setembro de 2025, o texto que altera regras sobre imunidade e prisões de deputados e senadores.
Após intensa movimentação do chamado Centrão, onde PP, União Brasil, MDB e PSD figuram como principais articuladores. A votação aprovou mudanças que impõem novos filtros institucionais para que investigações e prisões em curso atinjam parlamentares facilitando manutenção da impunidade para os políticos criminosos
Trata-se de uma reforma das prerrogativas parlamentares em ritmo acelerado e em meio a um pacote mais amplo, que inclui tentativas de anistia e outros projetos que críticos chamam de “pacote da impunidade”. Lideranças do Centrão defenderam a PEC como restauração de prerrogativas originárias da Constituição de 1988; porém o que está sendo aprovado amplia de forma inaceitável barreiras à responsabilização criminal
O ponto central da PEC é evitar ao máximo as condições para prisão em flagrante e para a abertura ou continuidade de processos contra parlamentares, exigindo aval prévio do próprio Congresso ou criando instâncias internas que retardam ou bloqueiam medidas cautelares. Na prática, isso tende a transformar investigações que hoje seguem procedimentos judiciais ordinários em processos politizados, submetidos a maiorias parlamentares e a critérios políticos.
Centrão com sua maioria parlamentar do PP, União Brasil, MDB e PSD acumulou votos e negociações de gabinete para empurrar a PEC ao plenário, aproveitando o ambiente confuso com a a condenação dos réus de tentativa de golpe, para na surdina aprovar essa ” PEC da Bandidagem” que cria um grupo de privilegiados para cometer crimes contra o povo brasileiro e ainda ficarem impunes
Ao exigir instâncias políticas para autorizar investigações ou prisões, o texto amplia o potencial de conflito de interesses, os parlamentares votariam sobre a possibilidade de suas próprias responsabilizações ou das de seus pares e cria um incentivo estrutural para que crimes cometidos por agentes políticos, sejam eles crimes “políticos” (abuso de poder, atentado às instituições) ou crimes comuns (corrupção, peculato, lavagem) fiquem sem apuração eficaz.
Por Marco Antônio Mourão – Texto e charge produzidos com auxílio de IA
