Instituto de Criminalística descarta origem natural e aponta adição intencional da substância tóxica em parte das amostras analisadas.
O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica de São Paulo confirmou que o metanol encontrado em uma parte das garrafas apreendidas no estado foi adicionado, ou seja, não se trata de um produto resultante da destilação natural. A informação indica uma alteração intencional na composição das bebidas.
De acordo com o comunicado do IC, a análise das concentrações encontradas nas amostras permitiu que a conclusão fosse estabelecida. “Pode-se afirmar, até o momento, e de acordo com as concentrações encontradas, que o metanol foi adicionado, não sendo, portanto, produto de destilação natural”, informou o Instituto.
A substância, altamente tóxica, é um indicativo de adulteração. O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo segue trabalhando nas perícias:
- Constatação e concentração das amostras apresentadas pela Polícia Civil.
- Análise documentoscópica de rótulos e lacres dos recipientes.
Apesar da confirmação sobre a natureza do metanol, o comunicado oficial não detalhou a quantidade de garrafas apreendidas ou os locais exatos onde elas foram encontradas. A investigação, conduzida pela Polícia Civil, continua apurando a origem e a distribuição das garrafas adulteradas.
Fonte: Band Jornalismo