Após vítima morrer intoxicada por bebida com metanol, governo intensifica fiscalizações; galpão clandestino com mais de 100 mil garrafas é descoberto na capital.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou, nesta terça-feira (7), a terceira morte provocada por intoxicação por metanol. A vítima estava internada desde o fim de setembro após ingerir bebida alcoólica adulterada durante um evento. O caso eleva para 10 o total de mortes suspeitas no estado, sendo três já confirmadas e sete ainda em investigação.
Além dos óbitos, há 35 notificações de possíveis intoxicações em análise. Os sintomas mais comuns incluem tontura, náuseas, dor abdominal, visão turva e confusão mental. Todos os pacientes que apresentarem esses sinais após o consumo de bebidas destiladas devem ser considerados casos suspeitos, alertam as autoridades de saúde.
Como parte das ações de combate à distribuição de bebidas falsificadas, uma força-tarefa estadual está vistoriando bares e distribuidoras. Desde a semana passada, 18 estabelecimentos foram inspecionados e 11 acabaram interditados por apresentarem irregularidades sanitárias.
A Polícia Civil também realizou, na segunda-feira (6), uma apreensão significativa em um galpão clandestino localizado na zona leste da capital paulista. No local, que funcionava sem qualquer tipo de controle sanitário, foram encontradas mais de 100 mil garrafas vazias. A suspeita é de que o espaço fosse utilizado para o envase irregular de bebidas alcoólicas com metanol, substância tóxica e proibida para consumo humano.
As investigações continuam, e a orientação das autoridades é que a população evite o consumo de bebidas de procedência duvidosa e denuncie estabelecimentos suspeitos.
Fonte: Notícias Ribeirão Preto