O pastor e sua esposa, Simone Souza, foram presos na última quinta-feira (7) durante a segunda fase da Operação “Copia e Cola”, que investiga crime de corrupção no setor de Saúde
A Polícia Federal (PF) revelou que um dos pilares para pedir o afastamento do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), foi a descoberta de uma suposta “contabilidade paralela” de propina mantida pelo pastor Josivaldo Batista, concunhado do gestor.
O pastor e sua esposa, Simone Souza, foram presos na última quinta-feira (7) durante a segunda fase da Operação “Copia e Cola”.
De acordo com a PF, os registros contábeis foram encontrados em posse do pastor e de sua esposa. A investigação aponta que esse sistema seria usado para anotar e controlar valores de supostos repasses ilegais no âmbito de um esquema de fraudes em licitações. A “contabilidade paralela” é considerada pela PF uma “prova material robusta” do esquema, ligando diretamente os investigados aos crimes.
A relação familiar é um elemento central no caso. O pastor Josivaldo Batista é concunhado do prefeito Rodrigo Manga, uma vez que sua esposa, Simone Souza, é irmã de Sirlane Rodrigues, mulher de Manga. Todas as quatro pessoas são investigadas na mesma operação, sugerindo, segundo a PF, uma atuação em conjunto no suposto esquema.
A Operação “Copia e Cola” investiga um consórcio público suspeito de ter sido criado para “facilitar e ocultar” fraudes em licitações em diversas cidades, com desvios que podem chegar a R$ 200 milhões.
A primeira fase da operação, em 2023, já havia cumprido mandados em Sorocaba. A segunda fase, que resultou nas prisões, aprofundou as investigações sobre o suposto esquema de “pagamento de vantagens financeiras” a agentes públicos.
Fonte: UOL







