Falta de definição sobre responsabilidade, concessionária da rodovia ou prefeitura municipal, na conservação do espaço público pode levar a acidentes fatais, alertam moradores da região em Porto Ferreira
Um cenário de medo e insegurança tomou conta de moradores da região da avenida João Martins da Silveira Sobrinho, em Porto Ferreira, após uma árvore da espécie angico tombar na madrugada deste sábado. O incidente, atribuído a fortes ventos e chuvas, não é tratado como um evento isolado, mas como um alerta para a possibilidade de um acidente fatal, caso medidas urgentes não sejam tomadas pelas autoridades.
A queda, que felizmente não causou vítimas ou grandes danos materiais, escancarou um problema que vai além do clima. De acordo com a análise do local, as árvores de angico, antes agrupadas e mais resistentes, foram isoladas devido a desmatamentos em áreas administradas pela concessionária da rodovia. Essa condição as torna extremamente vulneráveis à ação do vento, transformando-as em potenciais armas.
O temor dos moradores é palpável. Além da árvore que já caiu, outras na mesma situação – isoladas e com a estrutura comprometida – permanecem em pé, representando um risco claro e presente.

Enquanto o risco cresce, uma questão crucial permanece sem resposta: de quem é a obrigação de resolver o problema? Há um impasse entre a concessionária responsável pela rodovia e a Prefeitura Municipal de Porto Ferreira sobre a jurisdição da área onde as árvores estão localizadas.

A situação exige uma ação coordenada e imediata do poder público.







