O ato está agendado para a próxima terça-feira (18/11), entidades acusam “descaso” e quebra de promessas, com foco na nova Lei Orgânica da PC e reajuste salarial da PM.
Vinte e duas entidades que representam as categorias das Polícias Civil e Militar de São Paulo marcaram um protesto contra a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário da Segurança Pública licenciado, Guilherme Derrite (PP). O ato está agendado para a próxima terça-feira, 18 de novembro, às 14h, no Largo São Francisco, na região central da capital.
O grupo acusa as autoridades de “descaso” e de não cumprir uma série de promessas feitas durante a campanha eleitoral e ao longo do governo.
A principal demanda da Polícia Civil é a demora na apresentação e debate da minuta da nova Lei Orgânica. O texto visa modernizar a legislação em vigor desde 1979, abrangendo reajuste salarial, reestruturação da carreira e regulamentação da jornada de trabalho.
André Santos Pereira, presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo e coordenador do Fórum Resiste-PC, acusou o secretário Derrite de “mentir” ao prometer o envio do texto para a Assembleia Legislativa (Alesp).
“Agora faltam poucos dias para a Assembleia Legislativa encerrar os seus trabalhos. E Vossa Excelência não encaminhou nossa lei orgânica para Alesp, muito menos debateu uma minuta concreta conosco. Prometeu, não cumpriu, mentiu”, afirmou André Santos.
As entidades criticam o fato de a categoria ter sido excluída do debate sobre a nova Lei Orgânica, que chegou a ser comandado por oficiais da reserva das Polícias Militares de outros estados.
No caso da Polícia Militar, a principal reivindicação é um reajuste salarial linear para toda a categoria. Aurélio Gimenes, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar de São Paulo (Aspraças), enfatiza que a inflação afeta todos os postos.
“A inflação que atinge o soldado atinge também o coronel. Foram várias promessas [do secretário], como se fosse um messias, um salvador. Mas as coisas estão desse jeito”, disse Gimenes.
Fonte: Metropoles – Portal Porque







