O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação de 85.145 postos com carteira assinada em outubro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (27) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número representa a diferença entre admissões e demissões no mercado formal.
O resultado mostra uma queda expressiva em relação ao mês anterior, quando foram gerados 213.002 empregos, e também registra recuo de 34% na comparação com outubro de 2024, quando 132.714 vagas foram abertas. Considerando a metodologia do novo Caged, este é o pior desempenho desde 2020. Se comparado ao sistema anterior, trata-se do pior outubro desde 2019, quando foram criados 70.852 empregos.
Três setores apresentaram saldo negativo de vagas. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 9.917 postos. A indústria em geral e a construção civil também registraram queda. Na comparação com o ano passado, apenas a agricultura (-5.757) e a construção (-767) apresentaram redução de vagas.
Entre os estados, São Paulo liderou a criação de empregos com 18.456 vagas, seguido pelo Distrito Federal (15,4 mil) e Pernambuco (10,6 mil). Minas Gerais (-4,8 mil), Goiás (-2,3 mil) e Mato Grosso (-1.851) tiveram as maiores perdas. Por região, o Nordeste registrou o maior saldo positivo, com 33.831 postos, seguido pelo Sudeste (20.795) e Sul (13.847).
Fonte: jovempan.com.br







