Em evento do Missão, presidente do movimento acusa Flávio e Jair Bolsonaro de fortalecerem Lula e afirma que eles enterraram a “revolução” da direita
O presidente do MBL, Renan Santos, elevou o tom durante o 1º Festival do MBL, realizado em São Paulo no sábado, 29 de novembro de 2025.
No encontro, o pré-candidato à Presidência pelo partido Missão declarou que pretende “acabar com a raça” do senador Flávio Bolsonaro em um eventual confronto nas eleições de 2026. A fala ocorreu enquanto Santos criticava a atuação do senador e de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no cenário político recente.
Em seu discurso, Renan Santos afirmou que Flávio Bolsonaro “enterrou” o que classificou como a “revolução” defendida pelo movimento e disse estar pronto para enfrentá-lo em debates eleitorais. O dirigente chamou o senador de “filho corrupto” e afirmou que o MBL não teria desaparecido apesar das adversidades enfrentadas nos últimos anos.
O presidente do movimento também responsabilizou Flávio Bolsonaro e ex-presidente Jair Bolsonaro pelo fortalecimento de Lula nas pesquisas. Segundo ele, o desgaste provocado pelo julgamento da tentativa de golpe teria prejudicado a direita e impulsionado o desempenho do atual presidente. Santos declarou que Jair e Eduardo Bolsonaro “devolveram Lula ao poder” e argumentou que o MBL já demonstrou capacidade de superar o PT em disputas anteriores.
Fundado em 2014, o Movimento Brasil Livre ganhou protagonismo ao liderar protestos pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff e ao apoiar a operação Lava Jato. O grupo apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, mas se afastou do ex-presidente durante a pandemia, marcando um rompimento que ainda repercute no discurso de suas lideranças.
Fonte: poder360.com.br







