Proteção de Talíria Petrone havia sido retirada após parecer técnico, mas será preservada até análise final do pedido
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou atrás neste sábado (13) e determinou a manutenção da escolta de segurança da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ). A parlamentar é acompanhada por agentes da Polícia Legislativa Federal desde 2020, em razão de ameaças recorrentes de morte relacionadas ao exercício do mandato.
A decisão ocorreu após Talíria tornar pública, por meio das redes sociais, a informação de que a proteção pessoal havia sido retirada nos últimos dias. Segundo a deputada, a suspensão da escolta aconteceu em um momento de tensão política na Câmara e gerou preocupação imediata quanto à sua segurança.
Talíria afirmou que tentou contato com o presidente da Casa assim que tomou conhecimento da retirada da proteção, mas não obteve retorno inicial. Pouco depois, recebeu uma ligação de Hugo Motta informando que o recurso apresentado seria acolhido e que a escolta seria restabelecida, garantindo condições seguras para o exercício do mandato parlamentar.
De acordo com informações da Câmara dos Deputados, a retirada da escolta foi baseada em um parecer técnico elaborado pela Polícia Legislativa Federal, que concluiu não haver, no momento, ameaças recorrentes contra a deputada. O documento foi produzido a partir de consultas realizadas com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Federal.
Apesar do parecer, a assessoria de imprensa da Casa informou que a segurança de Talíria Petrone será mantida de forma provisória até que haja uma decisão definitiva sobre o pedido de reconsideração apresentado pela parlamentar.
Fonte: jovempan.com.br







