No último sábado o Porto Ferreira Hoje registrou reclamações de moradores sobre o aparecimento de grande número de caramujos africanos nos terrenos e quintais da cidade. A tentativa de resolver a questão gera dúvidas sobre de quem é, de fato, a responsabilidade pelo problema.
De acordo com o chefe do Departamento de Controle de Vetores, Romualdo Malaman Júnior, “a responsabilidade é do proprietário do terreno, basta mantê-lo limpo”. Júnior explica que, além do problema não competir ao seu departamento, a atenção de todo o efetivo está voltada a algo mais preocupante no momento: a dengue. “Por estarmos mais focados em dengue, o que estamos fazendo com relação aos caramujos é passar orientação”.
E uma orientação importante dada pelo departamento é a de esmagar o animal e não jogar sal, como é de costume da população. Isso por que, se não for esmagado, o caramujo desova e acaba conseguindo se reproduzir. “Esmagando o caramujo você mata também os ovos dele e acaba com esse problema”, explica Júnior. Ele diz ainda que, depois de morto, o molusco pode ser deixado no próprio terreno ou retirado com o uso de uma sacola plástica.
Outro fato que pode acalmar a população é o de que nenhuma doença foi registrada na cidade em decorrência dessa infestação. “O caramujo só transmite doença se estiver contaminado, e aqui em Porto Ferreira não existe caramujo infectado, não tem essa contaminação”, diz.
