Para marcar o primeiro centenário de inauguração do prédio da estação de trem de Pirassununga, a Secretaria de Cultura e Turismo e o Fundo Social de Solidariedade promovem durante o Fest’Itália, no saguão de entrada da própria estação, a Exposição: “100 Anos da Estação de Trem”, reunindo fotografias, ferramentas, documentos, mapas e mobiliários que pertenciam à Companhia Paulista e à FEPASA.
Familiares de ex-ferroviários que trabalharam na Estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro de Pirassununga, que preservam raridades daquela época – documentos pessoais, impressos, uniformes, quepes, bilhetes, etc. – e desejam mostrar esse patrimônio, devem se dirigir a Secretaria de Cultura e Turismo, através do telefone 3562-1207, com Stela.
A Exposição: “100 Anos da Estação de Trem” ficará aberta de 8 a 11 de setembro, durante a realização do Fest’Itália – Festival da Cultura Italiana de Pirassununga.
No dia 11 de setembro, domingo, das 11h às 13 horas, no espaço da Exposição: “100 Anos da Estação de Trem”, acontece a sessão de autógrafos de lançamento do livro “O apito do trem”, da escritora pirassununguense Andréa Hornink.
A obra conta a saga de duas famílias de imigrantes – Xavier e Hornink – que após árduas batalhas de sobrevivência na nova terra, criaram raízes de amizade e amor. Ricamente ilustrado, o livro traz relatos familiares, entre eles as viagens de trem a São Paulo e informações sobre a Estação de Pirassununga.
Andréa Hornink, paulistana, é graduada em Arquitetura e Urbanismo e especializada em Decoração de Interiores.
Adiada instalação da replica do relógio
Durante a realização do Fest’Itália, a Secretaria de Cultura e Turismo havia programado a instalação na gare da FEPASA, da réplica do antigo relógio que ali existia.
Não se sabe o real paradeiro daquele equipamento, de origem inglesa. Teria sido roubado ou levado por um grupo que por aqui passou, dizendo-se representantes do patrimônio ferroviário brasileiro.
A precisão britânica do relógio da Estação era referência. A população acertava os despertadores, relógios-cuco, de pulso e de bolso com a “hora do trem”. A Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos acertava os relógios de sua torre com a hora certa da Companhia Paulista de Pirassununga.
“Após contatarmos inúmeros relojoeiros, restauradores e antiquários, não foi possível executar os serviços da forma como gostaríamos. Queremos uma cópia fiel do relógio que ali exista. Chegamos até a incluir o fato no panfleto informativo do Fest’Itália, acreditando que houvesse tempo hábil para tal”, disse Roberto Bragagnollo. “Estamos à procura”, concluiu o secretário.