Não se tem certeza da chegada do primeiro automóvel no Brasil. Há registro de que um carro teria circulado em salvador, na Bahia, por volta de 1870.
Outras fontes relatam que, em 1897, Henrique Dumont encomendou à francesa Peugeot um automóvel, o Phaéton Type 15, lançamento mais recente da marca. Coube a seu irmão, Alberto Santos Dumont, trazê-lo para o Brasil. O veículo só chegou 1898 e o Phaéton dos Dumont tornou-se o primeiro automóvel a circular pelo país.
O Phaéton Type 15, mantinha o design da época e mais parecia uma carroça sem cavalos. A plataforma era de ferro e madeira e praticamente não existia uma carroceria para proteger os passageiros. As rodas tinham aros e raios de madeira e os pneus Michelin eram feitos de borracha natural.
Quando o abolicionista José do Patrocínio comprou um carro, em 1903, o automóvel estava longe de ser produto de massa no País. Poucos veículos circulavam pelas ruas brasileiras.
Como se pode imaginar, o “trânsito” guiava-se mais pelo bom-senso dos motoristas do que por regras estabelecidas.
O abolicionista convidou o poeta Olavo Bilac para experimentar o possante veículo movido a vapor.
Bilac sentou-se à direita, no banco do motorista, e José do Patrocínio acomodou-se à esquerda, no de passageiro. Por alguns quilômetros, o poeta seguiu com o veículo levemente desgovernado, deixando os transeuntes de cabelo em pé. Por fim, à incrível velocidade de três quilômetros por hora, perdeu o controle da alavanca de direção e atingiu em cheio uma árvore.
Dicas: Motorista
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiro sem todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
Você Sabia?
90% da população Ferreirense não usa cinto de segurança, mais em 70% dos acidentes que as pessoas estavam usando o cinto tiveram suas vidas salvas!
Texto de Manuel Pereira – Coordenador de projetos de Prevenção de Acidentes de Porto Ferreira