O prefeito Maurício Rasi criou uma comissão especial para propor estudos, avaliação e apresentação de propostas para a valorização do cinema em Porto Ferreira. Na tarde de segunda-feira (19/09) aconteceu a primeira reunião que, além dos servidores integrantes da comissão, também foi prestigiada pelo professor Edison dos Santos, do Cine Grêmio Ferroviário, e Marcos José Baiardo, da Associação Comercial e Empresarial de Porto Ferreira (ACEPF).
Maurício Rasi abriu o encontro com um agradecimento especial a Edison dos Santos, por toda sua luta para manter em funcionamento o Cine Grêmio, o único da cidade. “Agora nós queremos ser parceiros, para atuarmos na busca por recursos. Eu sei que ficou uma carga muito grande, mas agora o senhor não está mais sozinho. Vamos lutar juntos”, disse o prefeito ao professor.
O cinema de Porto Ferreira hoje é representado por uma ONG (Organização Não Governamental), o Grêmio Ferroviário Ferreirense. Desta forma, como instituição, pode pleitear junto a outras esferas governamentais recursos para sua subsistência. No entanto, o Grêmio encontra algumas barreiras de ordem legal para poder receber estas verbas.
Durante a reunião, Edison dos Santos afirmou que a ONG está procedendo com as regularizações necessárias, uma vez que seu estatuto é de 1985 e precisa ser atualizado para os moldes do novo Código Civil, de 2003.
Além da busca por recursos, Maurício Rasi propôs e foi aceito o envolvimento da ACEPF, que poderá promover campanhas de incentivo junto aos seus associados.
Ficou estabelecido que o primeiro passo, portanto, será a regularização da documentação do Grêmio, o que permitirá a captação de recursos. Atualmente, uma verba de pouco mais de R$ 23 mil do Projeto Vá ao Cinema, do governo do Estado, está parada, aguardando pelos documentos. “Quero ressaltar que nesta proposta não faremos ingerência nenhuma na ONG. Queremos apenas e tão somente ajudar o cinema”, disse o prefeito.
Edison dos Santos ficou de levar as discussões para a diretoria do Grêmio e disse que a regularização deve ser feita em até 90 dias. Maurício Rasi observou que, se até o início de 2012 a situação não mudar, a Prefeitura será obrigada a pensar um projeto paralelo. “Não é o nosso interesse ou vontade, mas se houver demora na regularização dos documentos eu vou ter de pensar numa agenda alternativa para os recursos do projeto Vá ao Cinema”, destacou o prefeito.
Fonte: AECI da Prefeitura de Porto Ferreira