O que estamos assistindo nos últimos anos como uso do aparelho celular no trânsito é uma tragédia anunciada.
Ao atender o celular em quanto dirige, o motorista está usando a audição e não a atenção dirigida para guiar o carro ou a moto.
“ Dizer que é fácil fazer as duas coisas ao mesmo tempo não é verdade: o cérebro precisa fazer contas, calcular ações e desviar a atenção do controle visual e motor para o auditivo. Com o celular no ouvido, o motorista reage de forma mais lenta. Dificilmente olha para o retrovisor, assume uma trajetória errática na via, reduz ou ultrapassa a velocidade compatível com o trafego. Avança o sinal, tem dificuldade para trocar marchas e simplesmente não vê as placas de sinalização no trânsito. Cada uma dessas situações pode desencadear um acidente de proporções trágicas.”
Se telefone e direção já formam uma combinação de risco, digitar uma mensagem ao celular potencializa o perigo, pois quem usa celular quando está no trânsito, tem 400% de chances a mais de se envolver em acidentes.
Ao assumir o volante, desligue o celular. Quando se guia um veículo, entre 90% e 95% das informações para administrar riscos estão relacionados à visão.
Fique Sabendo!
Dirigir o veículo: utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular, é uma infração média (quatro pontos) e 85,13 Art. 252. Inc.VI