“O Estado de São Paulo não tinha uma carreira para o médico, agora passa a ter.” Com esta frase, o governador Geraldo Alckmin anunciou, hoje, a proposta do novo plano de carreira da categoria. O projeto de lei complementar foi assinado e encaminhado à Assembleia Legislativa nesta quinta, 18.
O projeto foi assinado na data em que se comemora o Dia do Médico e se destaca por valorizar a categoria no que diz respeito à remuneração. O salário pago aos médicos que trabalham nos hospitais e serviços de saúde de administração direta do governo do Estado de São Paulo poderá chegar a R$ 14,7 mil.
Hoje, o salário médio de um profissional da rede estadual é de R$ 3,7 mil. “Há muita disparidade, o salário médio de um médico de 20 horas varia de R$ 2.100 a R$ 4 mil, dependendendo de onde trabalha. Agora será igual”, afirmou Alckmin. Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, visando fixar os médicos nas unidades de saúde.
Categorias
O novo plano de carreira prevê três classes: Médico I, Médico II e Médico III. O valor da remuneração de até R$ 14,7 mil será para o profissional de classe III com carga horária semanal de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além de outras gratificações.
Alckmin destacou que o maior beneficiado desse projeto de lei é o povo de São Paulo. “A população que mais precisa, que não tem convênio, depende do SUS [Sistema Único de Saúde] e não tem médico, esse é o objetivo, beneficiar a população que mais precisa”, afirmou. A medida beneficia mais de 14 mil médicos que trabalham na rede estadual. A expectativa é que o projeto de lei seja aprovado dentro de 15 dias e volte para sanção do governador.
Fonte: Portal do Governo do Estado
