Porto Ferreira mantinha até a manhã desta quinta-feira (14/02) o registro de apenas um caso de dengue em 2013 – paciente do Jardim Primavera que contraiu a doença em viagem ao litoral paulista na segunda quinzena de janeiro. Entretanto, o aumento dos casos em cidades da região preocupa as autoridades de Saúde Pública do município.
Só na cidade de Leme, de acordo com informações divulgadas na imprensa regional, são 386 casos confirmados e quase 500 suspeitos que aguardam exames de laboratório, o que caracteriza uma epidemia. Além disso, após o Carnaval, período em que muitas pessoas viajaram para outras localidades, é maior a possibilidade de turistas retornarem com a doença.
De acordo com a Seção de Controle de Vetores, Porto Ferreira tem oito notificações de casos suspeitos que aguardam confirmação ou não por exames. Há suspeita de dengue se o paciente apresentar febre aguda com duração de até 7 dias, que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.
É importante orientar às pessoas com sintomas da doença que procurem um médico ou unidade de saúde do município, porque assim a Seção de Controle de Vetores pode agilizar o bloqueio contra criadouros do mosquito no local da suspeita.
Agentes
Os agentes de controle de vetores de Porto Ferreira estão agora identificados com um novo uniforme. Na cor branca, com colarinho e borda da manga em vermelho, o uniforme traz um desenho grande do mosquito na frente. Os agentes também usam crachá com nome, foto, função, número do RG, todos com o brasão da Prefeitura, e ainda portam bolsa azul marinho, igualmente identificada.
Vale ressaltar que os agentes não pedem nenhum tipo de documento aos moradores. Além disso, o horário de trabalho dos agentes é das 7h às 17h. A orientação aos moradores é para não receber qualquer pessoa que se identifique como agente de combate à dengue se não estiver com o uniforme, carteira funcional e bolsa, principalmente após as 17 horas.
Os agentes de controle de vetores pedem para que o morador o acompanhe na hora da vistoria. Os verdadeiros agentes são pessoas idôneas e preparadas para entrar nas residências e fazer a vistoria nos quintais, estão sempre com uniformes e crachá, e jamais irão fazer qualquer coisa que prejudique o morador. Portanto, ao ser abordado por um agente de vetores, fique tranquilo, mas, sim, exija identificação, pois é seu direito. Porém, não se esqueça que estão cumprindo o seu dever, a fim zelar pela saúde da população.
Atenção redobrada
Neste período de chuvas na maior parte do Brasil e em plena estação do verão, aumenta a incidência de focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Por isso, é importante manter os hábitos de prevenção, como não acumular entulho e lixo, ter atenção especial com plantas e objetos que juntam água, guardar garrafas de vidro ou pet, baldes e vasos de plantas vazios com a boca para baixo. Também é preciso estar atento a pneus velhos, que devem ser entregues aos serviços de limpeza urbana, ou guardados em local coberto. O uso de repelentes também ajuda a combater a propagação da doença.
Quem deseja saber mais informações, entre em contato com a Seção de Controle de Vetores pelos telefones 3581-2299 ou 3585-6890.
Fonte: AC