Em 9 de abril de 1980 o Prof. Flávio da Silva Oliveira escreveu o trecho abaixo em relação a âncora encontrada no Rio Mogi Guaçu que atualmente se encontra no Museu Histórico e Pedagógico de Porto Ferreira, que leva o seu nome:
“É interessante registrar, também, que a âncora em perfeito estado de conservação, deve ter permanecido sob as águas do Mogi Guaçu cerca de 80 anos, pois a navegação foi extinta oficialmente no dia 1.º de maio de 1903, embora seus barcos continuassem a trafegar durante mais alguns anos em pequeno trecho da primitiva linha fluvial. Foi ela construída na Inglaterra no ano de 1882, pesa 77,5 quilos e mede 1,16 m de altura. Seus braços de ponta a ponta medem 0,89 m.”
No dia 1.º de fevereiro de 2013, o Tangerynus, funcionário do museu, revolveu ir até o local onde está fixada a famosa âncora, e dar uma olhada em toda sua superfície, procurando alguma inscrição.
Com um lápis e uma folha de papel vegetal foi rabiscando por cima de uma numeração ilegível. Na primeira tentativa não foi possível identificar.
No dia 4 de fevereiro de 2013, juntamente com o coordenador do Museu, Renan Arnoni, procuraram decifrar novamente a inscrição. Com um giz de cor branca, e depois com o lápis, conseguiram um decalque, identificando a inscrição com os dados abaixo:
Inscrição:
23405
87 L
B T
31 03 01
Segundo interpretação do Tangerynus, a âncora pode ter sido fabricada no dia 31 de março de 1901.
Em pesquisa realizada na internet, não conseguimos obter nada sobre a inscrição em âncoras fabricadas no início do século passado, mas a novidade deve ser registrada.