Funcionários, pais e alunos de Apaes em todo o país realizaram na quarta-feira (28) um protesto para que o governo mude a proposta do plano nacional de educação que pretende universalizar o ensino dos alunos portadores de deficiência. Em Leme, os manifestantes percorreram a Avenida 29 de agosto, com saída na praça da escola Maria Joaquina e seguiram até o Terminal Rodoviario de Ônibus Urbano(antiga Fepasa).
O apelo é para que a população apoie a mudança no texto da meta 4 do Plano Nacional de Educação, que pretende universalizar o atendimento para estudantes de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos e super dotação na rede regular de ensino. Ou seja, o movimento é para que seja mantida a opção dessas pessoas serem matriculadas em escolas de educação especial.
“A meta do jeito que ela está redigida não prevê o financiamento das escolas de educação especial e sem esse financiamento, as Apaes e outras escolas não tem como continuar a oferecer a educação especializada para todas essas pessoas com deficiência que nós atendemos atualmente”, explicou o presidente da Apae de Leme, Sérgio Marchi.
O assunto é polêmico e ainda tramita no congresso, mas, o maior medo dos manifestantes é com o possível fechamento da Apae. “Eles vão sofrer com isso, eles não têm condições de se defenderam sozinho e na Apae é tratado o coletivo ao mesmo tempo em que é explorado o potencial individual de cada um”, afirma a dona de casa Elza Tomazini Medeiros, funcionária da entidade e tem o filho que é aluno da escola.
Fonte: Rádio Cultura de Leme