Justiça decreta prisão de casal que teria realizado ritual para violentar filha de 9 anos

No início da noite do primeiro dia de 2014 a Justiça Criminal atendendo a representação da delegada Denise Gobbi Szakal da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Carlos, expediu mandado de prisão da dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37 e de seu amásio, o detetive David de Souza Toneto, 32, que são acusados de participar no final do ano 2013 de um ritual macabro para estuprar a filha de Cássia, uma menina de 9 anos, que segue internada na Santa Casa de Misericórdia sob cuidados médicos e proteção do Conselho Tutelar de Menores. O bárbaro crime que era cometido constantemente contra a criança em uma residência da vila Prado, região sul de São Carlos e chegou ao conhecimento da polícia através de uma tia da menina que também se revoltou ao tomar conhecimento da violência contra a sobrinha através de uma amiguinha da menina que confidenciava a violência que era submetida constantemente dentro da própria residência pela mãe com auxílio do padrasto que nega participação no crime, porém confessa que assistia a amásia abusando sexualmente da criança sem nada fazer.

DENÚNCIA

No início da noite da última terça-feira (31), por volta das 18 horas, uma tia da criança chamou policiais militares na rua Bernardino de Campos, em vila Prado, onde acusou a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, e seu amásio, o detetive David de Souza Toneto, de violentarem a sobrinha. Segundo a testemunha a última seção do ritual macabro contra a sobrinha teria ocorrido na noite de segunda-feira (30), por volta das 20 horas. A testemunha diz que o detetive com ajuda da mãe da menina teria estuprado a menina e para auxiliar na violência sexual a mãe da menina ainda teria introduzido os dedos na vagina da filha para facilitar a penetração do pênis do amásio, pois segundo a mãe ela pretendia que a criança iniciasse sua vida sexual cedo e com seu parceiro. O casal foi detido e David, ao ser ouvido negou no crime dizendo que não teria penetrado na criança, porém alegou que assistiu a amásia violentar a própria filha e diz que não intervia, pois tinha medo de uma separação. Já Cássia, mesmo dizendo que estaria arrependida confessou a introdução dos dedos no órgão genital da filha e dizia que seria para lacerar (alargar) a vagina da menina. Mesmo os policiais acostumados com tanta violência ficaram estarrecidos com a confissão da mãe e a detiveram com o amásio encaminhando ambos para o Plantão da Polícia Civil e encaminhando a menina para a Santa casa de Misericórdia de São Carlos, onde a mesma foi internada no setor de pediatria para cuidados especializados.

EXAMES

Ao tomar conhecimento do bárbaro crime o delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa manteve contato com um médico plantonista que atendeu a criança, o qual relatou que o hímen da menina teria se rompido e acreditava que a criança teria sido abusada sexualmente, porém o médico se negou a fornecer o laudo conclusivo por acreditar que este fato deveria ser analisado por médicos legistas e peritos criminais. Diante dos fatos o delegado acionou um dos médicos do Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos, o qual se dirigiu a Santa Casa e após também analisar a criança confirmou a laceração do hímen, dizendo ainda que este fato teria sido recente e a violência ainda teria deixado hematomas no órgão genital da criança. O legista ainda informou a autoridade policial que precisaria fazer exames complementares e mais detalhados para elaborar um laudo conclusivo oficial sobre a violência da criança, mas orientou o delegado a manter a criança internada, bem como determinou que fosse ministrado na menina medicamentos anti-retroviais para combater doenças sexualmente transmissíveis.

CONFISSÃO

O delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa ouviu as alegações do detetive David de Souza Toneto, 32, que negou ter violentado a menina embora confirmasse que a mulher teria pedido e até introduzido na filha. Já a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37, confessou que violentava a filha e seria uma pessoa extremamente depressiva e que aos 9 anos também teria sido violentada. Com ambos não foram flagrados violentando a menina pelo final da noite do último dia de 2013 o delegado diante de tanta violência contra a criança comunicou o fato á um Juiz do Plantão Judiciário de São Carlos, informando que iria representar pela “prisão preventiva” do casal em fase a confissão da mãe e do relato da tia que foi arrolada como a principal testemunha do caso. Já pelo início da madrugada do primeiro dia de 2014, o Juiz ponderou sobre todas as análises da polícia judiciária (Polícia Civil ), questionando sobre os exames pertinentes ao crime e desta forma sem um laudo oficial de consumação do crime o Juiz do Plantão Judiciário orientou o delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa a realizar todos os levantamentos pertinente ao bárbaro crime e após qualificar o casal que deveriam ser investigados pela DDM.

PRISÃO TEMPORÁRIA

O delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa não teve outra alternativa a não ser colocar mãe e padrasto em liberdade, bem como pela manhã relatou todos os detalhes do bárbaro crime à delegada Denise Gobbi Szakal, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que assumiu os trabalhos no Plantão da Polícia Civil e após analisar todas as providencias tomadas para preservar a criança apurar a realidade dos fatos a delegada encaminhou a representação da “prisão preventiva”, formulado pelo delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa ao Plantão Judiciário de São Carlos, e após analisar todas as informações um Juiz substituto acatou a solicitação da Polícia Civil e segundo apuramos expediu no final da tarde a “prisão temporária” do casal para que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), conclua as investigações e apure o que ocorria no interior da residência do casal, a quanto tempo a criança era violentada, se os dois teriam participado do crime, bem como o Juiz pede a preservação total da criança e que a mesma seja acompanhada pelo Conselho Tutelar de Menores, com apoio de um familiar próximo e com a supervisão da titular da DDM que deverá comunicar o Ministério Público e a Justiça Criminal sobre as investigações. Durante o início da noite de quarta-feira e na quinta-feira a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), tentou localizar o casal em vários pontos de São Carlos e até o início da noite os mesmos estavam desaparecidos e eram procurados para serem novamente ouvidos. No final da tarde de quinta-feira a delegada foi ouvida pela reportagem e disse que aguarda os laudos oficiais sobre todos exames realizados na criança.

REPORTAGEM de Pedro Maciel

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