Recolhido no Centro de Triagem (CT) de São Carlos há uma semana, o serviços gerais Geovane Santos Santiago, 21, o “Geo” que foi preso no último dia 23, segue investigado pela equipe do delegado Gilberto de Aquino da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que no final da tarde de quinta-feira informou que o inquérito policial que apura as andanças de Geovane já está robusto de provas contra o pedófilo, que há cerca de três meses estaria residindo na cidade e trabalhando em uma empresa de terraplanagem ainda conseguia tempo para atrair dezenas de vítimas para sua página no facebook.
O delegado confirmou que o perfil das vítimas do pedófilo eram crianças e adolescentes entre 11 e 14 anos, que após aceitar convite do pedófilo acabavam se encontrando com o mesmo e no trajeto eram violentadas. Uma das meninas de 12 anos foi a primeira a ser identificada e já tem amparo da família e de médicos.
Aquino disse que o crime foi descoberto pelo serviço de inteligência da DIG, que estaria investigando outro crime quando descobriu que o pedófilo estaria aliciando crianças e adolescentes não só de São Carlos, mas como do estado do Paraná, por onde também teria passado.
14 VÍTIMAS
Aquino disse que representou pela “prisão temporária” de Geovane que já teria confessado parte dos crimes e após contatar as novas 13 vítimas que foram arroladas no inquérito policial, que hoje conta com 14 vítimas, o delegado juntou ao inquérito provas materiais pornográficas com crianças e adolescentes arquivadas pelo pedófilo que colecionava suas vítimas.
O delegado Gilberto de Aquino informou que parte dos investigadores recolheram farto material de pornografia no facebook do pedófilo que durante as conversas marcava encontros com sua vítimas que aceitavam os convites. Geovane já está indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável (artigo 217 do Código Penal Brasileiro) e por expor imagens ou vídeo ou outro registro que contenha cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (artigo 241 do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA.
O pedófilo segue preso por 20 dias e ao final das investigações o delegado deverá representar pela sua “prisão preventiva”. Desta forma, ele deverá ser transferido para a penitenciária de Serra Azul, na região de Ribeirão Preto, que recolhe preso com este perfil. Lá ele deverá aguardar a sentença, pois se tratando de um crime hediondo ele receberá a sentença de um juiz após um tribunal fechado com direitos a defesa e acusação.