Na primeira gestão do então Prefeito André Braga (1997-2000), houve uma abertura, pelo Departamento Municipal de Promoção Social, para as entidades assistenciais de Porto Ferreira, visando à participação destas na Praça de Alimentação em diversas comemorações, incluindo o Carnaval e a FEIFE.
Desde a época, tornou-se, portanto, costumeira a presença da Creche Roberto Henrique João, da APAE, do Solar dos Jovens de Ontem, da Casa do Abrigo, e por um período, da Reviver (Combate ao Câncer) em festas populares, proporcionando a garantia do consumo alimentício pelos cidadãos, que não é pouco, ao lado das barracas do próprio setor municipal, nunca como concorrente, e servindo de provisória e necessária fonte de recursos extras para os trabalhos realizados por essas entidades.
No ano passado, nas comemorações a Momo, as entidades assistenciais não foram chamadas pelo Poder Público para fixar suas barracas na Praça de Alimentação. Segundo o vereador Miguel, devido compromisso firmado entre a Prefeitura e a Igreja localizada na Praça.
Neste ano, novamente a Prefeitura Municipal deixou de convidar as entidades assistenciais e contribuir a estas para o seu funcionamento harmônico, de acordo com a verificação no local pelo vereador Miguel Bragioni.
Em consequência, mais uma vez, o parlamentar encaminhou um requerimento, 121/2014, ao Poder Executivo, solicitando justificativas, tendo em vista que a estrutura utilizada pelas barracas pertence às entidades, não causando qualquer incômodo ou prejuízo ao erário, e o caráter voluntário, de solidariedade, é manifestado nesses eventos, sem dependência de servidores do Poder Público.
Segundo Miguel, “a não participação no Carnaval dessas entidades enfraquece os trabalhos realizados por elas. Seus serviços, em prol da comunidade, servem, de certo modo, de privatização dos trabalhos que deveriam caber à Administração Pública. O interesse de participar de comemorações deste tipo decorre de pré-organização, tal como pessoal, voluntários, e o planejamento para a devida contemplação. Com o novo requerimento, saberei dos motivos que levaram a Prefeitura, em segunda ocasião, a deixar de convidá-las, estendendo-os, como ciência, às entidades filantrópicas e à população”.