As fortes chuvas que caíram em Porto Ferreira e região ajudaram a recuperar os níveis dos cursos d´água do município, alcançando índices similares ao período pré-estiagem.
O Rio Mogi Guaçu, que fornece água para abastecer 90% da população, se mantém com um volume superior ao necessário para a captação.
Com as chuvas de novembro, a vazão alcançou a marca de 56 mil litros por segundo, sendo que são utilizados 200 litros por segundo para o abastecimento. Mesmo assim, a Odebrecht Ambiental alerta para a necessidade da manutenção da campanha pelo consumo consciente.
Lançado em agosto deste ano, o movimento Juntos pela Água incentiva a população a adotar hábitos de consumo que evitem o desperdício, compartilhando suas experiências nas redes sociais. O site www.juntospelaagua.com.br reúne dicas e informações sobre a situação hídrica de Porto Ferreira, além de outras cidades que integram a ação, como Limeira, Santa Gertrudes e Mairinque.
Desde que a escassez de chuvas atingiu São Paulo, o município de Porto Ferreira conseguiu manter o abastecimento de água sem a necessidade de realizar rodízio ou racionamento. No momento mais crítico, quando o rio Mogi Guaçu registrou uma vazão de 20 mil litros por segundo, o volume de água ainda era 100 vezes maior que a demanda da população.
Apesar da estabilidade do abastecimento de água em Porto Ferreira, a Odebrecht Ambiental permanece incentivando o consumo racional. “A crise hídrica do Estado fez todos refletirem sobre seus hábitos. Mesmo com as chuvas, acreditamos que a importância de consumir com consciência, evitando o desperdício, tenha se enraizado na população e a economia continuará”, destaca Gustavo van Deursen, gerente de operações da Odebrecht Ambiental em Porto Ferreira.
Nos quatro meses do Juntos pela Água, o município já economizou 81,2 milhões de litros, o que seria suficiente para garantir o abastecimento de Porto Ferreira por quatro dias. Ao todo, os quatro municípios que participam do movimento já atingiram uma economia de 1,1 bilhão de litros de água.