“Era uma vez um escritor, que começou sua jornada literária na adolescência escrevendo livretinhos, como uma forma consciente de combate ao racismo e buscar transformações sociais. Esse escritor evoluiu e hoje está prestes a dar um grande salto em sua carreira literária”. Assim poderia ser o resumo da biografia do escritor Alex de Souza Magalhães. Recentemente Alex foi morar em Canela, enfrentando um desafio de realizar trabalho missionário de um ano, pela igreja Adventista, na serra gaúcha. “Era meu sonho de infância. Particularmente sempre pensei em realizar isso algum dia em um país africano, jamais imaginaria enfrentar o frio gelado da serra gaúcha, mas estou grato a Deus pela oportunidade concedida", disse Alex em entrevista direto de Canela.
O escritor conta que não pode reclamar da mudança radical que fez em 2016. Lá, segundo ele, está realizando trabalhos sociais que dificilmente realizaria aqui em Porto Ferreira, por uma série de fatores. Recentemente em Gramado, pôde conhecer alguns cineastas com quem Alex pôde buscar parceria para realizar alguns projetos e realmente já existe alguma coisa desse gênero em andamento. Mas para Alex, a maior conquista como escritor não se encontra tão distante, quanto quando começou a escrever aqueles “gibizinhos”, como eram chamados os primeiros livretos de Alex por conhecidos. O que o escritor relata, é que as pessoas nunca imaginam que um escritor quando traça uma ideologia de vida, pode ir mais longe do que muitos podem imaginar.
E foi assim que Alex chegou à serra gaúcha, realizando o lançamento de seu livro O Sucateamento do Famoso Paraíso dos Sonhos Humanos em Gramado e por intermédio da curadora literária da feira, a Professora Gil. Ele almejou voos mais longos em sua carreira de escritor. O escritor relata que ela confessou boquiaberta há muito tempo não ter lido uma mitologia como aquela, o que já confirmava as informações do jornalista do Conselho de Serviço Social de São Paulo, Daniel Perseguim, outro profissional a fazer ótimas recomendações do livro de Maga Rocha.
Nessa odisseia, Alex encontrou a Editora Hórus, de Portugal, com uma proposta editorial muito mais satisfatória e com possibilidades de produzir o livro para o mercado europeu e brasileiro. A proposta da Hórus levou o escritor a romper com a editora Baraúna, com quem o escritor disse manter boas relações comerciais e agradece por abrir as portas, mas ela representa a cultura editorial brasileira. Livros com preços elevados e sem oferecer vantagens a quem escreve. Para ter uma ideia, na Hórus, o livro além de sair mais em conta, também tem como política expandir a literatura de seus escritores.
Para assinar contrato com a Hórus, que encontrou o escritor pelas redes sociais, Alex precisa de 600 Euros. Bem abaixo do exigido pela Baraúna quando foi assinar contrato com ela e que o escritor tinha direito apenas de 10 exemplares da obra inicialmente, enquanto que na Hórus terá direito a 100 exemplares. Contudo, Alex esbarra na falta de respalde cultural e busca patrocínio para realização dessa novo idealização. Para os interessados em ser parceiros nesse projeto de Magalhães, podem entrar em contato com o escritor pelo e-mail: alexmagarocha@bol.com, sua página no Facebook, Alex de Souza Magalhães, ou pelo Whatsapp (54)8163-2709 ou (54)8151-7252.