Na manhã da última quinta-feira (13), cerca de 22 mulheres que estavam recolhidas na Cadeia Feminina, instalada no cruzamento das ruas 15 de novembro e Francisco Pereira, na região central de Ribeirão Bonito, tiveram seus destinos e rotinas modificados. Isso porque 20 delas foram transferidas a partrir das 7 horas para a Penitenciária Feminina de Pirajuí, a cerca de 200 quilômetros de São Carlos, na região de Bauru. Apenas duas detentas que cumprem pena no regime semi-aberto, foram transferidas no periíodo da tarde para penitenciária feminina de Ribeirão Preto.
A medida, segundo apurado, teria sido determinada no final da tarde de quarta-feira (12) após uma determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A ordem seria para que as cadeias públicas acopladas as Delegacias da Polícia Civil, caso de Ribeirão Bonito, fizessem as transferências para prisões assistidas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). É o caso da penitenciária feminina “Sandra Aparecida Lario” de Pirajuí, instalada na região de Bauru, que recebeu 20 detentas de Ribeirão Bonito. Atualmente a penitenciária de Pirajuí estaria abrigando aproximadamente 1.300 presas, mas tem capacidade para 718 presas no regime fechado, bem como há aproximadamente 108 no regime semi-aberto. Inaugurada em 2012 a penitenciária também deverá receber detentas da Delegacia Seccional de São Carlos que coordena os trabalhos nas cidades de Ribeirão Bonito, Dourado, Ibaté, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira.
A reportagem ainda apurou que ainda por tempo indeterminado, a cadeia feminina de Ribeirão Bonito continuará abrigando detentas até que seja feita a inclusão delas na SAP. Elas deverão ficar provisoriamente na Cadeia feminina de Ribeirão Bonito até a audiência de custódia que é realizada no prazo de 24 horas da prisão em flagrante e se tiverem suas prisões decretadas pelo Poder Judiciário as mesmas seguem para os Centro de Detenção Provisória (CDP) Feminino de Pirajuí e região de Ribeirão Preto. A cadeia feminina de Ribeirão Bonito está desativada e passa a trabalhar como Centro de Triagem (CT) Feminino, mas já tem seu fim decretado e nenhuma presa poderá ficar cumprindo pena, ou aguardando vaga no sistema prisional. Todas devem ser encaminhadas para o CDP, local destinado para presas provisórias e a disposição do poder judiciário.