Atendendo à Diretriz 3 do Plano Anual de Saúde (PAS), a Secretaria de Saúde de Porto Ferreira divulgou esta semana estatísticas quanto ao número de partos realizados em Porto Ferreira no período de agosto a dezembro de 2018, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto em convênios particulares, no Hospital Dona Balbina.
Em agosto do ano passado a Secretaria já havia informado sobre os números referentes aos primeiros 7 meses do ano.
Houve pouca variação percentual na relação entre partos normais e cesarianas. Entre agosto e dezembro, foram 84 partos normais (42,21%) e 115 cesáreas (57,79%). Praticamente os mesmos percentuais do período anterior. Ou seja, em cada 10 partos realizados no hospital, seis são pelo método cesariana.
Ao todo foram 541 partos realizados em 2018, contra 489 do ano anterior. Do total, 73,33% foram pelo SUS, enquanto 33,67% foram por convênios. Pelo SUS, há um certo equilíbrio entre partos normais x cesarianas: 189 x 172, respectivamente. Já em partos por convênios, a quantidade de cesárias é bem maior, correspondendo a 75% do total.
A lei estadual nº 15.759/2015 “assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos de saúde públicos do Estado de São Paulo”. O setor público de Saúde tem de acatar a escolha da gestante em relação ao tipo de parto a que será submetida, sempre que não implicar em risco para a sua segurança ou do nascituro. Assim, apesar de o parto normal ser incentivado na rede pública, não se pode garantir índices superiores aos índices de cesarianas.
O parto humanizado é um parto em que a grávida tem controle e decisão sobre todos os aspetos do trabalho de parto como posição, local do parto, anestesia ou presença de familiares, e onde o obstetra e a equipe estão presentes para colocar em prática as decisões e vontades da gestante, tendo em consideração a segurança e a saúde da mãe e do bebê.
O parto normal é melhor para a mãe e para o bebê porque além da recuperação ser mais rápida, permitindo que a mãe possa cuidar logo do bebê e sem dor, o risco de infecção da mãe é menor porque há menos sangramento e o bebê também tem menos risco de apresentar problemas respiratórios.
No entanto, a cesariana pode ser a melhor opção de parto em alguns casos. Apresentação pélvica (quando o bebe está sentado), gemelar (quando o primeiro feto está em posição anômala), quando ocorre desproporção céfalo-pélvica ou nos casos em que há suspeita de descolamento da placenta ou placenta prévia total ocluindo o canal de parto.
Por Cléber Fabbri – MTb 30.118 – Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos
Fonte: http://www.portoferreira.sp.gov.br