Ausência de funcionário na emissão de RG, por mais de 30 dias, foi incompetência do Prefeito e quem pagou o pato, com esse desserviço, foi a população ferreirense
Mais uma vez a atual administração municipal demonstrou que não consegue impor uma boa gestão de seus recursos humanos e carimbou, de novo, sua marca de incompetência.
O prefeito deu uma de Pôncio Pilatos e lavou as mãos. E quem pagou o pato foi o cidadão.
A situação envolvendo as férias, licença médica e licença-prêmio da servidora pública que atua no setor de emissão de carteira de identidade (RG) foi denunciada pelo site G1/São Carlos. O descaso com a população alcançou as redes sociais. O problema caiu como um míssil no Gabinete e obrigou o prefeito a gastar a caneta em ofício ao governador.
As perguntas que não querem se calar: como é possível um setor público, de responsabilidade paritária município/governo estadual, ficar sem um funcionário?
Como é que a gestão, do prefeito Rômulo Rippa, não prevê a escala de férias dos concursados da Prefeitura?
Será que é de conhecimento do atual governo que o setor de convênios da Prefeitura detém um documento dizendo ser obrigatório, por termo, designar um servidor municipal para atender o expediente daquele setor?
De acordo com o G1, os cidadãos ficaram quase dois meses sem o serviço de emissão de RG e de certidão de antecedentes criminais.
O prefeito Rômulo lavou as mãos: encaminhou à Secretaria de Segurança Pública a realização de um convênio que permita a municipalização dessas atividades. Só que a vacância de servidor no anexo da Delegacia de Polícia ocorreu um bom tempo, devido a incompetência da atual gestão municipal.
Para tentar fugir dos transtornos, os cidadãos ferreirenses tiveram que gastar dinheiro para ir até o Poupatempo de São Carlos ou Ribeirão Preto.
As pessoas que não possuem carro e não têm condições financeiras para ir de ônibus acabaram ficando na mão por ter, no comando da coisa pública, alguém tão ineficiente que mal sabe gerir os recursos humanos da Prefeitura de Porto Ferreira.
A ineficiência na gestão de pessoas causa prejuízos ao cidadão que paga seus impostos em dia e é ignorado pelo chefe do Executivo municipal.
