Segundo o Portal de Transparência da Prefeitura de Porto Ferreira, a empresa Flex- Comércio e Representação LTDA – CNPJ 10.350.473/0001-72, de Tambaú, poderá faturar mais de R$ 2,8 milhões em contratos firmados com o governo Rômulo entre 2018 e 2019.
Em consulta rápida feita no site oficial da Prefeitura de Porto Ferreira, podem-se encontrar seis contratos envolvendo a Flex. Dentre eles estão os que sofreram apontamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) devido às obras estarem paralisadas/atrasadas. Estão sob o contrato da Flex:
- serviços de execução de melhorias do prédio do Centro de Convivência do Idoso (CCI);
- execução de serviço na Escola “Mário Borelli Thomaz”;
- serviço de revitalização do Circuito de Cerâmica e Decoração;
- construção de quadra poliesportiva do Jardim Centenário;
- construção de quadra poliesportiva no residencial Porto Bello;
- aquisição de cimento CPII-Z 32 MPA.
O que mais chama a atenção é o envolvendo a revitalização do Circuito de Cerâmica e Decoração, referente ao Contrato nº 65/2019: foram gastos R$ 432 mil.
O que pouca gente sabe é que o Ministério Público do Estado de São Paulo investiga a empresa desde 2009. A suspeita é de fraude em licitações envolvendo funcionários de administrações municipais. O caso veio à tona em 2016 quando promotores cumpriram mandados de busca e apreensão no escritório da Flex.
De acordo com o site G1, na época os promotores de três cidades da região e do Grupo de Apoio Especial do Crime Organizado (Gaeco) de Ribeirão Preto foram a um prédio na região central de Tambaú onde funciona o escritório da Flex.
Os documentos apreendidos foram levados para o Fórum para análise. Segundo o MP, no mesmo endereço funcionavam outras três empresas que também estão sob investigação.
O documento do MP enviado à Justiça prova que a empresa atua nos setores de representantes comerciais e agentes do comércio de madeira, material de construção e ferragens.
Além disso, tem outras 109 atividades que vão desde construção de rodovias e ferrovias até comércio de animais e alimentos para pets.
O MP também destacou que desde 2009 a empresa firmou centenas de contratos com órgãos públicos em um total de R$ 34 milhões. Os contratos foram fechados com prefeituras dos estados de São Paulo e Minas Gerais.







