Lambança é o resultado de inoperância em readequar o fluxo de trânsito e a incompetência em planejar mal e porcamente uma obra. É o que está acontecendo na Avenida Padre Nestor Maranhão esta semana.
Máquinas retroescavadeiras estão rasgando o pavimento para a instalação de galerias pluviais. O sistema de drenagem servirá para atender a urbanização do Cefer (Centro Empresarial Ferreirense). É o que foi anunciado pela Prefeitura.
Na noite de terça-feira, 19, o caos instalou-se por volta das 19 horas no rito de entrada de mais de 400 veículos conduzidos por universitários. Uma chuva torrencial atingiu a cidade. O volume da chuva transformou a avenida em um barreiro.
Com a interdição do acesso à Avenida Padre Nestor pela Avenida General Álvaro de Góes Valeriani, à esquerda, o motorista era obrigado a retornar. Aí o trajeto seria o seguinte: retornar pela Avenida General Álvaro de Góes Valeriani, passar defronte ao cemitério e acessar a Rua Horácio Moraes Dias, contornando o cemitério.
A única opção foi seguir pela Avenida Júlio de Oliveira Dorta, mas novamente o acesso à Avenida Padre Nestor Maranhão permanecia interditado.
Inconformados com a instalação de cavaletes da Secretaria Municipal de Obras, os condutores retiraram os obstáculos para conseguir chegar até o portão, único acesso ao campus.
Segundo os vizinhos e moradores do Alto do Serra D’Água e Recreio Aeroporto, durante o dia os ônibus de transporte de alunos da Escola de Comércio também tiveram dificuldades para entrar e sair do estacionamento do campus da Asser. Parte dos estudantes foi transferida para os blocos do campus até que a reforma da Escola de Comércio esteja concluída.
Segundo fontes, dirigentes das duas instituições – faculdade e EMEFM “Mário Borelli Thomaz” tentaram intervir nas mudanças de trânsito para evitar os transtornos, mas a Prefeitura de Porto Ferreira foi irredutível e manteve a intervenção da forma como feita.
