O prefeito Rômulo Rippa recebeu no último dia 16 de abril um ofício do padre Amarildo Marçoli, reitor e pároco do Santuário Diocesano de São Sebastião, no qual informa que a construção usada como capela na área onde funcionou a Sociedade Hípica de Porto Ferreira, na antiga Fepasa, não tem vínculo com a Igreja Católica.
“Averiguamos que não consta em nossos registros qualquer documentação que comprove a existência de algum vínculo jurídico/canônico junto ao Santuário Diocesano de São Sebastião da referida capela”, escreveu o pároco.
No dia 11 de fevereiro, a Prefeitura de Porto Ferreira cumpriu o mandado de reintegração de posse da área que era ocupada pela Sociedade Hípica e que pertence ao município. A Prefeitura ingressou com a ação de reintegração de posse no ano passado e venceu em primeira e segunda instâncias.
A área em questão, de 46 mil metros quadrados, é aquela próxima ao Ginásio de Esportes Adriano José Mariano, que por cerca de 20 anos serviu como sede da Hípica.
As máquinas derrubaram a casa que servia de sede da entidade, além das baias que abrigavam os animais. A construção que serviu como capela foi preservada até que a Igreja Católica, por meio do padre Amarildo Marçoli, respondesse a consulta encaminhada pelo prefeito Rômulo Rippa, a respeito de algum vínculo formal do local com a Diocese, o que foi feito agora.
A Prefeitura solicitou a devolução da área para a realização de obras viárias. Ali existe o projeto de rotatórias no entroncamento das avenidas Ângelo Ramos, Rudolf Streit e Engenheiro Nicolau de Vergueiro Forjaz (foto), quando deverão ser retirados os semáforos e melhorar o fluxo de veículos.
Além das obras viárias, a região também receberá obras de revitalização de toda a área da antiga Fepasa, estação ferroviária (que vai receber o acervo do Museu Professor Flávio da Silva Oliveira), Calçadão Neno Perondi e a construção de um novo portal de entrada para o recinto.
Em 2019, a Sociedade Hípica não concordou com a devolução da área, o que motivou a Prefeitura a ajuizar a ação de reintegração de posse. A área fazia parte da antiga Fepasa e depois passou à União, que a cedeu ao município.
Por Cléber Fabbri – MTb 30.118 – Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos