O prefeito Rômulo Rippa entregou de forma oficial, na sexta-feira (24/04), as obras de revitalização da Unidade de Saúde da Família (USF) Elza Falco Paschoanelli, no Jardim Anésia, em uma cerimônia virtual, assim como aconteceu com as obras da Estação Rodoviária Claiton Ernandes Arantes anteriormente, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A maior parte dos recursos para a obra de revitalização foi oriunda de uma emenda parlamentar apresentada ao orçamento municipal pelo vereador Ismael Miguel da Silva, o Ismael da Farmácia.
A USF do Jardim Anésia, embora tenha sido revitalizada em 2014, necessitava de reparos urgentes, tendo em vista que todos os sanitários estavam com seus revestimentos soltos.
Também foi feita uma revisão geral da parte elétrica, que apresentava falhas no sistema, ainda mais pelo fato de a unidade fazer atendimentos noturnos (Programa UBS Noturna).
Os banheiros para portadores de necessidades especiais estavam fora de norma e também foram reparados. Foram ainda trocadas as portas de entrada, instalados aparelhos de ar condicionado e executada a pintura em todo o prédio.
Elza Falco Paschoanelli
Era conhecida como “a enfermeira de todos”. Casada com Antônio Paschoanelli, não teve filhos e seus sobrinhos eram como se fossem seus filhos. Sempre foi uma excelente costureira.
Fez curso de modista em São Paulo, o que lhe permitiu abrir uma escola de corte e costura, por onde passaram muitas moças em busca de uma formação profissional. Era uma profissional perfeccionista, que não deixava passar nenhum detalhe. Seu maior prazer era fazer os vestidos de noiva de que se orgulhava tanto. Falava baixo, não gostava de intrigas e estava sempre pronta a ajudar tanto os familiares como os amigos.
Como enfermeira, acompanhava seus pacientes, à noite, no leito, em casa ou mesmo no hospital, passando muitas noites em claro, cuidado das pessoas, o que não a impedia de trabalhar, no dia seguinte, por horas a fio, para cumprir com os seus compromissos. Era uma funcionária consciente de seus deveres junto à comunidade e exerceu sua função com muito amor e carinho. No entanto, não deixou de costurar. Fazia suas costuras à noite e nos finais de semana. Era incansável.
No posto de saúde, trabalhava ao lado do Dr. Neif João, o médico chefe na época, por quem tinha muita admiração e carinho. Fazia questão de costurar os seus paletós brancos de trabalho e tinha orgulho disso. Reciclava os manguitos dos aparelhos de pressão com muito amor e paciência.
Faleceu aos 56 anos de idade, de insuficiência cardíaca. Muito nova, porém com a certeza do dever cumprido por todos os anos de luta, em que não se deixou abater e conseguiu ser sempre lembrada por seus amigos e familiares como aquela de quem nunca se esquece.
Por Cléber Fabbri – MTb 30.118 – Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos