O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (24) a oitava atualização do Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento do coronavírus e apontou que ainda segue vetada a reabertura gradual de atividades não essenciais na região de Piracicaba, que inclui Pirassununga.
Das 17 áreas de DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) estabelecidas no Plano São Paulo, apenas três permanecem na etapa vermelha, com restrição total ao atendimento presencial de comércios e serviços não essenciais.
Segundo o Governo do Estado a ocupação de leitos de terapia intensiva para pacientes COVID-19 para toda a região de Piracicaba é de 84,8%.
A medição não é individualizada por Município, o que acaba por prejudicar os dados de Pirassununga. Como é considerada preocupante a situação, se exige a continuidade das restrições.
O prefeito de Pirassununga, Dr. Dimas Urban, anunciou que vai cumprir as restrições impostas pelo Plano São Paulo, já que o MP (Ministério Público) havia tolerado a espera pelo fechamento, mas sinalizou que com este anúncio não pretende mais concordar com a abertura – prevendo até possibilidade de ação judicial contra o Chefe do Executivo em caso de descumprimento da medida.
Por isso, após o anúncio do Governo do Estado de São Paulo a Prefeitura de Pirassununga publicou o Decreto 7.589, que prevê já a partir de segunda-feira (27) as restrições aos comércios não essenciais, seguindo rigorosamente o previsto pelo Plano São Paulo, adotando-se as medidas restritivas já impostas noutras oportunidades em que Pirassununga esteve na ‘fase vermelha’ do Plano.