Negócios & Oportunidades: “Ter o próprio delivery” pode empoderar bares e restaurantes

O delivery viralizou durante a pandemia, segurou as operações de diversos estabelecimentos e se tornou até modelo exclusivo de negócio de restaurantes que optaram por atuar com as dark kitchens para sobreviver.

Com a experiência ganha no período de medidas restritivas, e ainda em cenário recessivo, muitos têm optado por criar o seu próprio sistema de entregas. Pesquisa da Galunion, consultoria especializada em foodservice, dá uma ideia disso: 68% dos 650 entrevistados disseram que, para reduzir custos de operação e aumentar vendas e a lucratividade, revisariam a forma de operar, pensando em reduzir equipe e novos processos.

E algumas startups têm trabalhado nisso – como a Zak, que promete empoderar restaurantes por meio da tecnologia e digitalização. A ideia é fugir das altas taxas cobradas por plataformas como iFood e Rappi, que representam, em média, 25% de tudo o que o estabelecimento vende, comprometendo a lucratividade.

O sistema criado pela startup oferece soluções de gestão integrada, que inclui registros de pedido de salão (PDV) e vendas on-line, back-office e pagamentos, programas de fidelidade, CRM e automatização de tarefas de marketing digital, trabalha com uma visão 360º do negócio para simplificar 100% da operação.

Mas as altas taxas não são o único empecilho. Segundo a cofundadora Marina Lima, CRO da Zak, ou seja, a executiva especializada em escalar receitas de uma empresa, essas plataformas não fornecem dados dos clientes, o que torna muito difícil para um restaurante básico conhecer o consumidor final.

"Nós vemos as plataformas de delivery, os marketplaces, como um mal necessário, pois mesmo cobrando alto percentual em cima das vendas, trazem demanda", explica. "Mas quando se pensa no delivery próprio, na opção de entregar sem intermediários, ganham-se clientes recorrentes e usuários orgânicos da marca."

Ao operar só nas plataformas, o restaurante também tem dificuldade em saber a hospitalidade que está prestando, destaca. Assim, além de criar inteligência omnicanal, com o delivery próprio ele não se posiciona para competir com o iFood, mas conquista mais dados sobre o cliente e, em consequência, melhores margens.

Marina também lembra que, ao acompanhar os restaurantes com app próprio de entregas, a Zak entendeu que a dificuldade não é ter o app em si, mas a logística e o suporte ao consumidor associado a ele – soluções que já vêm embarcadas no sistema por meio de parcerias como Loggi e Lalamove, por exemplo.

"Além de desenvolver uma solução com a cara do consumidor, quando entra o pedido automaticamente o sistema procura o motoboy mais próximo na nuvem de parceiros plugados na plataforma."

Por fim, para driblar as margens superapertadas e o turnover alto, a solução da Zak nasceu para ser acessível, sem onerar os restaurantes com custos fixos. O investimento é só na aquisição do sistema, já que os meios de pagamento integrados têm taxas semelhantes às de empresas de adquirência (2% a 3% sobre a venda).

"Não queremos entrar em guerra de preços, mas entregar tecnologia e proposta de valor", afirma Marina.

A CRO lembra que, se antes o canal delivery era visto mais como um canal complementar que dava mais dor de cabeça que resultados, na pandemia o share mudou, trazendo aumento significativo no número de clientes. Tanto que, em janeiro último, a Zak vendeu mais sistemas que no último trimestre inteiro de 2021.

Agora, com os estabelecimentos 100% abertos, quem ainda não conseguiu voltar aos patamares pré-pandemia precisa aprender a usar o delivery para se digitalizar e conciliar o on e off-line sem fricção para o cliente.

"Queremos ser o grande parceiro do restaurante, com a missão de ajudá-lo e agregar valor à sua operação."

Em 2021, a Zak recebeu um aporte Série A de R$ 80 milhões liderado pelo fundo de investimentos tecnológicos Tiger Global, rodada que contou com os fundos Valor Capital, Monashees, Base 10 e Canary.

Presente em mais de 400 restaurantes de São Paulo, como Ráscal, Frutaria São Paulo, Bar do Alemão e Nakka, entre outros, dados recentes apontam que o sistema de gestão all-in-one alimentou 700 mil pedidos só em setembro de 2021 em todos os canais (loja, entrega direta on-line, take away, agregadores/apps de delivery).

O objetivo agora, segundo Marina, é fechar 2022 processando R$ 350 milhões por mês em volume total de pagamentos (TPV). Já as metas a longo prazo são atingir mil restaurantes em 10 cidades brasileiras até 2023, alcançar 10 mil estabelecimentos até 2025, e expandir para mercados internacionais, como o México.

Veja mais sobre o assunto acessando esse link.

Fonte:dcomercio.com.br

Compartilhar

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ofertas

Humor

Sem piadas hoje, só a vida mesmo.

Rádio

Cotação Diária

BRL/USDR$5,59
BRL/EURR$6,49
BRL/BTCR$699.225
BRL/ETHR$21.350,38
28 jul · CurrencyRate · BRL
CurrencyRate.Today
Check: 28 Jul 2025 16:05 UTC
Latest change: 28 Jul 2025 16:00 UTC
API: CurrencyRate
Disclaimers. This plugin or website cannot guarantee the accuracy of the exchange rates displayed. You should confirm current rates before making any transactions that could be affected by changes in the exchange rates.
You can install this WP plugin on your website from the WordPress official website: Exchange Rates🚀
Edit Template

Sociais

Youtube

*Os textos publicados são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem, necessariamente, a opinião deste veículo de comunicação ou de seus controladores.

*Proibida a reprodução total ou parcial, cópia ou distribuição do conteúdo, sem autorização expressa por parte desse portal.