Sindicatos e associações ligadas à atividade das polícias de São Paulo lançaram nesta sexta-feira (6) um manifesto contra a Operação Sufoco, do governo de São Paulo, que visa o combate aos assaltos realizados por falsos entregadores.
Desde quarta-feira (4), o estado praticamente dobrou o número de policiais nas ruas, de 5.000 a 9.700 agentes, a fim de enfrentar crimes contra o patrimônio, golpes de Pix, furtos e, principalmente, os roubos com falsos motoboys. A operação vai durar por tempo indeterminado.
Ao todo, segundo as associações, 3.000 PMs e 500 policiais civis ‘venderão’ suas folgas e vão receber para trabalhar no período de descanso, a fim de aumentar o efetivo presente nas ruas. Um agente com jornada de 12 horas por 36 horas de descanso poderá fazer até 10 horas extras.
No manifesto dessa sexta, os órgãos apontam que, diante do déficit de policiais no estado, a medida gerará sobrecarga de trabalho a uma categoria afetada pela escassez de profissionais, além de se tratar de um plano “paliativo que já começa falho ao ignorar os demais setores que serão impactados com aumento de prisões e apreensões que devem resultar da ação”. Neste caso, são citados policiais civis e militares, peritos criminais, médicos legistas e policiais penais.
Ao R7, a presidente do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), Raquel Gallinati, avalia a medida como uma “completa trapalhada”, em que o único objetivo é marketing político.
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Fonte:noticias.r7.com/brasil