O novo ensino médio implementado na rede estadual de São Paulo enfrenta falta de professores e menos oportunidades de escolha para os estudantes mais pobres. É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores da Repu (Rede Escola Pública e Universidade).
Mudanças curriculares no ensino médio preveem que os estudantes escolham as áreas nas quais querem aprofundar os estudos: são os chamados itinerários formativos. A alteração no modelo foi feita para tornar a etapa – um dos principais gargalos da Educação no País – mais atrativa aos jovens.
Segundo o levantamento da Repu, porém, 22,1% das aulas relacionadas aos itinerários na rede estadual paulista não haviam sido atribuídas a nenhum professor no início de abril. A Secretaria Estadual da Educação informou que o porcentual mais atualizado, relativo a esta semana, é de 17%.
DESIGUALDADE
A pesquisa da Repu também apontou que há desigualdades na liberdade de escolha desses itinerários entre os estudantes. A possibilidade de escolher a área para se aprofundar varia de acordo com o tamanho da escola e da cidade onde está inserida.
Um terço (35,9%) das escolas de ensino médio da rede oferta apenas dois itinerários formativos, o mínimo exigido, segundo o levantamento.
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Fonte: www.acidadeon.com