Um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais constata que metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. A pesquisa contabilizou 23 sintomas após o término da infecção aguda. A fadiga é a principal queixa relatada entre os pacientes.
A Covid-19 pode causar sequelas complexas que demandam reabilitação. Tem gente que perde a mobilidade das pernas, dos braços ou que têm dificuldade para falar. Em alguns casos, leva-se semanas até que a reabilitação seja concluída.
Mais de dois anos do primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil, o país tem parte da sua população vacinada e o desafio de recuperar os pacientes com sequelas do vírus.
Segundo um estudo divulgado pela Fiocruz Minas, metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. A pesquisa, que acompanhou quase 650 pacientes infectados pelo vírus por 14 meses identificou que pelo menos 324 pessoas (50% do total) tiveram sintomas pós-infecção. Ao todo, a pesquisa contabilizou 23 sintomas após o término da infecção aguda.
Fadiga é a principal queixa entre os pacientes, relatada por 115 pessoas (35,6%). Depois aparece tosse persistente (34%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%).
Além disso, também chamam a atenção os transtornos mentais, como insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%). Entre os relatos estão ainda sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes, ou seja, 6,2% da população monitorada.
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br