Na noite desta segunda-feira (25/07) a Secretaria de Cultura e Economia Criativa da Prefeitura de Porto Ferreira fez o lançamento oficial da regravação do Hino a Porto Ferreira, em cerimônia realizada na Câmara Municipal.
Devido a uma agenda de última hora com o Governo do Estado, o prefeito Rômulo Rippa não pôde estar presente. A mesa principal foi composta pelo secretário de Cultura, Régis Radael Berreta, pelos vereadores Marcelo Ozelim (PP), Priscila Franco de Oliveira (PSDB) e Renato Pires da Rosa (Republicanos), e pelo arranjador e produtor musical da regravação, Willian Storti.
Na plateia, familiares do professor Rubens Parada, autor da composição original – familiares do professor José Eugênio Colli, autor da letra, não puderam comparecer por motivos de saúde –, artistas que participaram da gravação, representantes da Academia Ferreirense de Educação, Artes, Letras e Ciências (Afealc), o presidente da Associação Empresarial e Comercial de Porto Ferreira, Leandro Gentina, o pastor Aparecido dos Santos Silva, do Conselho de Pastores do município, a secretária de Educação, Maria Cecília Gallo da Cunha Leme, servidores municipais e convidados.
Nos discursos, o arranjador e produtor Willian Storti disse estar emocionado em poder fazer parte do momento histórico de lançamento da regravação. Lembrou do início das conversas sobre a ideia de regravar o hino, em 2018, junto ao secretário Régis Berretta, e estava muito satisfeito com o trabalho final.
Já o secretário de Cultura fez agradecimentos a todos os envolvidos e também aos familiares do professor Rubens Parada presentes ao recinto. Citou a presença feminina nas vozes da regravação, o que não existia no áudio original. Outro detalhe é que os nomes de todos os artistas e técnicos participantes constam do decreto que oficializou a regravação como “a canção oficial para a reprodução em eventos realizados por instituições públicas e outros órgãos do município”. Informou ainda que a regravação do hino estará nas plataformas digitais de streaming a partir de sexta-feira, 29 de julho, dia do aniversário de Porto Ferreira.
Em nome da Câmara Municipal discursou o vereador Marcelo Ozelim, autor de emenda parlamentar ao orçamento municipal, juntamente com o vereador Élcio Arruda (MDB), que possibilitou os recursos financeiros necessários para a regravação. Além de parabenizar os envolvidos no projeto e agradecer aos familiares do professor Rubens Parada e demais presentes, falou sobre a importância da preservação do patrimônio cultural e das emendas impositivas, que desde 2017 permitem a todos os vereadores destinar recursos “de forma equilibrada” a demandas da população.
Ao final dos discursos foi feita a leitura do decreto nº 2.156, de 25 de julho de 2022, que oficializou a regravação do hino, e na sequência, finalmente, todos puderam ouvir a execução do trabalho, arrebatando muitos aplausos ao final.
História do Hino
O hino oficial do município surgiu da iniciativa do prefeito Joaquim Coelho Filho, que no dia 25 de fevereiro de 1962, em entrevista ao jornal O Ferreirense, manifestava o desejo de promover um concurso, ao qual poderiam concorrer todos os interessados, desde que residentes em Porto Ferreira.
Feita a regulamentação, o concurso deu-se no dia 29 de setembro de 1962, na sede da Corporação Musical Santa Cecília.
A comissão julgadora, presidida pelo professor Jadyr Salles, foi constituída pelos professores Sergio Roberto Fernandes, Arnaldo Marbassi, Geraldo Antonio Piccin, Otávio Bueno de Camargo e o poeta Mario Mattoso.
Os hinos concorrentes foram executados pelo Coral São José, da Paróquia de Leme, sob a regência do maestro professor Durvalino Franco da Silva. Os compositores permaneceram em anonimato até a divulgação do resultado pela comissão.
Com música do maestro professor Rubens Parada e letra do professor José Eugênio Colli, o Hino a Porto Ferreira tornou-se oficial pela lei nº 446, de 28 de novembro de 1962.
Inicialmente, a difusão foi feita por gravações em discos (78 rotações) acompanhados de música e letra mimeografadas. Cada instituição escolar recebeu o disco gratuitamente.
Para gravação do hino, o Município contribuiu com 50 mil cruzeiros, equivalentes à terça parte do custo total. Ao lado da contribuição municipal, houve a contribuição particular do prefeito Joaquim Coelho Filho, de 20 mil cruzeiros. Graças a isso, o disco pôde ser vendido abaixo do custo, ou seja, 400 cruzeiros.
Regravação do Hino a Porto Ferreira
Já há algum tempo a regravação do Hino a Porto Ferreira vem sendo uma demanda trazida por autoridades e população da cidade. A versão original tem uma belíssima execução feitas pelos músicos da época, mas já não atendia à qualidade sonora dos dias atuais. Além disso, a regravação do hino da cidade trouxe a oportunidade para os músicos da atual geração deixarem sua contribuição para a história do município.
A regravação manteve a composição e letra originais, composta e escrita pelos professores Rubens Parada e José Eugênio Colli, respectivamente, na década de 1960.
A seleção dos músicos para a execução do trabalho de regravação foi realizada por meio de edital público amplamente divulgado para oportunizar democraticamente a participação dos músicos do Município.
A regravação do hino foi realizada e coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e foi possível graças às emendas parlamentares dos vereadores Élcio Arruda (MDB) e Marcelo Ozelim (PP).
Ficha Técnica da Regravação do Hino
Composição musical: professor Rubens Parada.
Letra: professor José Eugênio Colli.
Canto: Adalberto José dos Santos , Adriana Lígia Oliveira Siqueira Campanha, Benedito Jorge Malaman Procópio, João Vitor Justino, Jovane Coelho Ventura, Maria Daiana da Silva, Priscila Mara de Araújo Gualberto, Ramon Kintê de Morais Inácio, Tatiana Justino.
Percussão: Ricardo Teixeira Bovo.
Bombardino: Wallace Rodrigues de Lima.
Trombone: Matheus Abner de Oliveira Barboza.
Trompete 1 e 2: Misael Rodrigues dos Santos.
Trompa em Fá: Victor Fernando Brian Simões.
Sax alto: Willian Henrique Cominatto.
Clarinete: Victor Leandro Brian Simões.
Flauta 2: Ginaldo Capistrano de Souza Júnior.
Flauta 1: Paula Naime.
Tuba: Eurico Antonio Grigol Martins.
Curadoria, regência e comissão de seleção: José Matsumoto, Tatiana Justino e Willian Storti.
Técnico de gravação: Alexandre Machanocker – Stúdio Moby Dick.
Arranjo, produção musical, mixagem, masterização: Willian Storti – Stordio Estúdio Casa.
Coordenação e gestão: Régis Radael Berretta.
Por Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos
