O ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), candidato ao Governo de São Paulo, defende a construção de um plano de carreira para a Polícia Militar como uma das principais ações para o crescimento da segurança pública em São Paulo.
Durante sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 19, ele falou em ações coordenadas com iniciativas do governo federal e defendeu a valorização profissional como o caminho para diminuir o déficit de quase 15 mil agentes. “Essa questão do efetivo é fundamental para que a gente dê condição da polícia fazer o seu trabalho de investigação. E, assim, a gente melhora a percepção de segurança. A gente precisa valorizar as carreiras, porque os salários são baixos e, aí, você não consegue reter os profissionais. Vários Estados já deram passo de migrar para a questão do subsídio e São Paulo ainda não. É ruim assistência de saúde, é ruim a assistência jurídica”, mencionou o ex-ministro, que reforçou: “Há uma falta de proteção do Estado para esses profissionais”.
“Se a gente valorizar os profissionais de segurança pública e atuar em conjunto com o governo federal, principalmente na questão da inteligência e utilizar monitoramento, a gente vai melhorar a percepção de segurança”, completou, defendendo melhorias nos salários e na assistência médica e jurídica, assim como compartilhamento de polícias, monitoramento de instalações críticas, compartilhamento e atuação conjunta na área de inteligência.
Outro ação defendida por Tarcísio para a segurança pública é a “asfixia financeira” do crime organizado, com combate às quadrilhas. O candidato ao Palácio dos Bandeiras menciona, por exemplo, que o Porto de Santos é um “polo exportador de droga e receptador de armas” e defende – mais uma vez – uma cooperação entre governo federal e governo estadual. “Temos que trabalhar de forma harmônica”, acrescentou. Apesar das ideias já estruturadas, Tarcísio Gomes de Freitas reconheceu que ainda não escolheu o nome para a secretaria de Segurança Pública, mas garantiu que a decisão será técnica.
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Fonte: jovempan.com.br