O ex-ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou que, de acordo com o que o presidente Bolsonaro já fez no governo federal, pretende reduzir impostos estaduais em SP caso seja eleito.
As declarações foram dadas durante sabatina realizada pelo GLOBO, a CBN e o Valor Econômico. Freitas, que é o candidato do bolsonarismo ao governo paulista, afirmou que vai reduzir o nível de arrecadação do ICMS, imposto estadual, ao patamar pré-pandemia e prometeu, ainda, incentivos fiscais a áreas mais pobres do estado.
— Vou mexer no ICMS, primeiro reduzindo para os patamares que tínhamos antes da pandemia, quando houve esse aumento brutal (de arrecadação) produzido pelo governo do PSDB Doria/Rodrigo Garcia. Depois, analisar que tipo de incentivo regionalizado a gente vai dar para trazer negócios e investimentos para as áreas mais deprimidas — afirmou.
Freitas defendeu a limitação de alíquotas de ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, que deve reduzir em até R$ 5 bilhões ao ano a arrecadação em São Paulo. Para ele, a medida é correta porque os itens em que a alíquota passou a ser reduzida são "essenciais" para a produção. Além disso, o candidato promete reduzir arrecadação com IPVA.
— O tempo (idade dos veículos) para isenção em São Paulo é 20 anos, outros estados fazem isso com 15 anos. Além disso, está na hora de incentivar carros elétricos — afirmou.
Tarcísio prometeu compensar o efeito negativo da queda de arrecadação do ICMS no orçamento das três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp), As instituições têm receita diretamente atrelada ao tributo estadual. O candidato a governo de SP Tarcísio Freitas (Republicanos) quer compensar o efeito negativo da queda de arrecadação do ICMS no orçamentos das universidades com a venda de ativos e a "participação da iniciativa privada" via PPPs e concessões.
— Entendo que as universidades são um patrimônio de São Paulo. A gente pretende, tendo uma perda de arrecadação de ICMS, compensar isso com outras fontes orçamentárias para manter fontes de recursos (…) da própria receita tributária — disse.
Fonte:br.noticias.yahoo.com